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Goiânia terá novo sistema de tratamento de esgoto

Está em fase de licitação a segunda etapa da Estação de Tratamento de Esgoto de Goiânia (ETE), onde também será construído o Sistema de Tratamento de Lodo e Aproveitamento de Biogás, para a geração de energia elétrica. O valor da implantação desse novo sistema, em fase de elaboração de projetos, está estipulado em R$ 100 milhões, recursos do governo Federal e da Saneago.

Inaugurada em 2003, com capacidade para tratar até 2.300 litros de esgoto por segundo, a ETE Hélio Seixo de Brito foi projetada para trabalhar inicialmente com o tratamento primário avançado ou quimicamente assistido, que prevê a remoção de 50% do material orgânico que chega até a estação. Com a conclusão das obras de ampliação, a ETE passará a remover 90% da matéria orgânica do esgoto até chegar à unidade.

Acima da média
Atualmente, Goiânia atende 81% da população urbana com esgotamento sanitário, índice bem acima da média nacional, que é de 37,5%. Só na capital, o sistema conta com mais de 2,5 milhões de metros de rede coletora, que direcionam o esgoto à interceptores implantados às margens dos principais cursos de água da cidade, conduzindo os resíduos às ETEs. Em Goiás, as redes de esgoto tem mais de 9 milhões de metros (9.232.928 metros). Goiânia alcançará em breve a universalização do esgotamento sanitário.

Além da ETE Hélio Seixo de Brito, existem em Goiânia, quatro outras estações de tratamento em operação. No Estado são 82 ETEs. Até 1.999 Goiás tinha apenas 12 em operação, com capacidade instalada de 55.240.351 m³/ano, que atendiam a 575.268 habitantes. Hoje são 82 ETEs, mais 12 em construção e 19 sendo ampliadas e modernizadas. A capacidade instalada saltou para 160.853.152 m³/ano.

Também em Goiânia, R$ 215 milhões estão sendo investidos em obras de ampliação das ETEs Hélio Seixo e Parque Atheneu e na implantação de 602 quilômetros de redes coletoras de esgoto em bairros da região noroeste, uma das mais carentes da Capital.

Fonte: DM
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