saneamento basico

3 de fevereiro de 2014

Sistema, ainda em teste, filtra e aquece a água que desce pelo ralo. Economia chegaria a R$ 3 mil por ano, por imóvel, no Brasil
A polêmica Lei de Combate à Corrupção – longamente debatida e com prazo de seis meses para entrar em vigor –, passa a valer a partir de hoje. Mas será que a nova lei que alcança diretamente todo o universo empresarial vai “pegar”? Para o tributarista e professor da Fundação Getulio Vargas, Fernando Zilveti, a lei anticorrupção vai “pegar” sim, a exemplo do que aconteceu com a legislação de combate à lavagem de dinheiro, que já deu condenação.
Os investimentos em infra-estrutura de água e saneamento básico na América Latina reduziram-se a um fio em anos recentes. Uma combinação de políticas ruins e tarifas de água absurdamente baixas deixou a maior parte dos serviços públicos de abastecimento de água da região essencialmente em estado de falência – num momento em que a necessidade de dezenas de bilhões de dólares em nova infra-estrutura é urgente.
O Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) irá analisar a possibilidade de criar uma estação elevatória para coletar e encaminhar para tratamento os dejetos dos condomínios Alto da Glória 1 e 2 e do Parque Morumbi, em Mogi das Cruzes. O projeto da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) compacta tem limitação de atendimento. O problema gerou um princípio de discussão no encontro entre o diretor da autarquia, Marcus Melo, e moradores, na manhã de ontem (31), na Prefeitura.
Moradores de Caroebe, no Sul de Roraima, reclamam da situação do esgoto na sede do município. Segundo relatos, o problema persiste há mais de três anos e não houve nenhuma ação do executivo municipal para solucionar o problema.
O Diário Oficial da União do dia 31 de janeiro publicou a Resolução ANA nº 102, de 30/01/2014, que prorroga até o dia 28 de fevereiro a redução temporária da descarga mínima defluente dos reservatórios de Sobradinho e Xingó, no rio São Francisco. Com isso, ambos continuam autorizados a liberar a partir 1100m³/s, em vez do patamar mínimo de 1300m³/s, conforme as regras estabelecidas pela Resolução ANA nº 1.406, de 4 de dezembro de 2013.
A concessionária Águas das Agulhas Negras tem intensificado a campanha de padronização com instalação de hidrômetro, em Engenheiro Passos. Das 224 ligações de água estimadas, 42% já foram contempladas com o serviço.
A seca que há dois anos assola o Semiárido nordestino (ainda) não chegou a Fortaleza. Enquanto no interior do Ceará dezenas de municípios sofrem com o desabastecimento e a falta de acesso à agua, na Capital não são raras as situações em que se é possível flagrar o uso abusivo da água. Segundo a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), Fortaleza tem o seu abastecimento garantido por, pelo menos, dois anos. Especialistas, no entanto, alertam: mesmo entre os que não sentem os efeitos da seca, é necessário evitar o desperdício.
Após anos de tentativas de acordo e de muitas promessas e obrigações não cumpridas, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ingressou na Justiça contra a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e o município de Nova Lima cobrando medidas efetivas para solucionar problemas relacionados à ausência de um sistema de esgoto e de redes de drenagem pluviais eficientes no bairro Jardim Canadá. Essa deficiência tem ocasionado o despejo de dejetos em cursos d’água, inclusive em pontos de captação da Copasa que abastecem parte da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
A Secretaria de Meio Ambiente de Apucarana (Sema) e o Ministério Público (MP) flagraram nesta semana o despejo de esgoto in natura, por parte da Sanepar, no Rio Pirapó, na região do Parque Bela Vista. O Rio Pirapó abastece a cidade de Maringá e também é utilizado pela Sanepar em Apucarana no caso de problemas com o Rio Caviúna, principal fonte de captação de água para o município.