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Laboratório testa material usado pela Compesa

Testar a integridade e eficiência de todos os produtos adquiridos pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Esse é o principal objetivo do Laboratório de Ensaios de Materiais (LEMAT), inaugurado em dezembro do ano passado. O espaço funciona dentro do Centro de Distribuição (CD), no bairro da Guabiraba, Zona Norte do Recife, e custou R$ 1 milhão.

No laboratório, 82 instrumentos calibrados e 19 equipamentos realizam testes com alto grau de precisão. Dentre várias atribuições, as máquinas permitem medições dimensionais, verificação da qualidade de revestimentos, análise de óleo e graxas, além da medição da densidade e do índice de fluidez dos plásticos.

Na prática, todo produto adquirido pela Compesa passa por uma verificação quando chega ao Centro de Distribuição. “Em alguns casos, dependendo da classificação desse material, ele é inspecionando ainda no fabricante. Se estiver fora da nossa padronização, o fornecedor precisa refazer o produto antes de nos enviar” explica Ermes Costa, gerente de cadastro e controle de qualidade.

O procedimento bastante preciso e detalhado evita que sejam adquiridos materiais de baixa qualidade e que possam ser danificados a curta prazo, provocando custos desnecessários e desperdício de água. Utilizando o maquinário os profissionais também conseguem definir o que provocou o rompimento de uma tubulação, por exemplo, e evitar que surjam novos problemas.

“Na cidade de Petrolina identificamos o vazamento em uma adutora. Retiramos uma amostra da tubulação e aqui no laboratório nós fizemos alguns testes”, afirma. Os resultados apontaram que o material tinha uma composição inferior ao que determina o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Neste caso, todas as tubulações desta mesma série foram recolhidas e devolvidas ao fornecedor. “Antes do Laboratório não era possível saber por que uma tubulação rompeu. Sem a possibilidade do resultado, o material continuava sendo utilizado e poderia voltar a quebrar mais para frente”.

Com toda essa estrutura, Ermes garante que o material adquirido atualmente tem mais qualidade e durabilidade, reduzindo também o desperdício de água. “Além disso, diminuímos o número e o custo da manutenção, o investimento e tempo de duração da obra e o consumidor também ganha mais qualidade com o serviço oferecido”, conclui.

 

 

 

 

 

 

 

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