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Prefeita participa de seminário sobre potencialidades da represa de Chapéu d’Uvas/MG

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Na manhã desta quinta-feira, 4, a prefeita de Juiz de Fora, Margarida Salomão, participou do Seminário “A Importância Estratégica da Gestão da Represa de Chapéu d’Uvas para a Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul”.

Realizado pelo Comitê da Bacia Hidrográfica (CBH) dos Afluentes Mineiros dos Rios Preto e Paraibuna, com o apoio do Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (Ceivap), o evento teve como intuito buscar soluções para a preservação da represa.

Iniciando o debate, cujo tema abordado foi “de que forma as municipalidades podem se beneficiar diante do potencial da Bacia Hidrográfica da Represa de Chapéu d’Uvas”, Margarida falou sobre o papel inestimável que a represa tem para Juiz de Fora, desde que a barragem foi concebida para minimizar as inundações que chegavam até a área central da cidade. “Chapéu d’Uvas tem um papel imenso e a nossa responsabilidade é muito grande. Gostaria, então, de aqui reforçar o nosso compromisso com a guarda, manutenção e operação das unidades da represa, atividades que hoje já são feitas informalmente pela Companhia de Saneamento Municipal (Cesama). O nosso intuito é formalizar e assumir essa posição”, afirmou.

Despoluição do Rio Paraibuna

Outro ponto destacado pela prefeita foi a manutenção das obras de despoluição do Rio Paraibuna, que tem um reflexo importante na bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. “Esse é um projeto que vem sendo desenvolvido já há algumas gestões municipais por Juiz de Fora. Há alguns embaraços administrativos que identificamos esse ano, e nosso intuito é resolver essas pendências e retomar, com energia e velocidade, essa obra”.

Por fim, a prefeita pontuou a intenção de buscar, junto à União e ao Estado, uma regulação para o bom uso do lago. “Nós não queremos, naturalmente, impedir o uso turístico, por exemplo. Mas é necessário que seja feito dentro de um regramento rigoroso”.

O diretor-presidente da Cesama, Júlio César Teixeira, participou do evento na sequência, reforçando a importância da preservação da Represa de Chapéu d’Uvas para a cidade. “Além da barragem combater as inundações em Juiz de Fora. Com a conclusão da adutora em 2014, a Cesama teve outorga para retirar até 900 litros de água por segundo dessa fonte, o que representa 60% da demanda que Juiz de Fora precisa para abastecer sua população, que é de 1.500 litros por segundo atualmente. A preservação da qualidade dessa água, já que é um manancial de abastecimento, é fundamental”, pontuou.


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Seminário termina nesta quinta-feira, 4

O Seminário “A Importância Estratégica da Gestão da Represa de Chapéu d’Uvas para a Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul” é realizado desde a última terça-feira, 2, e será finalizado nesta quinta, 4. O presidente do CBH Preto e Paraibuna, Wilson Acácio, ratificou a relevância de encontros como esse, “onde se busca o diálogo fraterno, democrático e republicano. Nosso intuito é discutir, dentro da ciência e tecnologia, um plano de ocupação ordenada da Represa de Chapéu d’Uvas. Desta forma, os cidadãos e cidadãs dos quatro municípios e da bacia do Rio Paraíba do Sul podem se beneficiar desse patrimônio, que hoje é um reservatório estratégico para nossa região”.

Na mesa de debates, estavam presentes, ainda, os prefeitos de Antônio Carlos, Marcelo Ribeiro, e de Ewbanck da Câmara, José Maria Novato, além do secretário de administração de Santos Dumont, José Geraldo de Almeida – representantes dos três municípios que compõe o lago da bacia hidrográfica da Represa de Chapéu d’Uvas.

Fonte: Cesama.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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