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Corsan apresenta projeto para tratamento de esgoto

Mais de seis anos após assinar a renovação do contrato com a Prefeitura, a Corsan apresentou  o projeto para tratamento de esgoto em Rio Pardo. Orçado em R$ 60 milhões, o plano contempla uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), 11 estações elevatórias de esgoto e 56 quilômetros de rede de esgotamento.

Conforme o secretário de Obras e Saneamento, Joel Lisboa da Rocha, a estatal já deveria ter concluído a ETE em 2015 e tem até 2036 – quando o contrato chegará ao fim – para viabilizar o tratamento de 100% do esgoto produzido no município. “Eles estão tão atrasados que nem o projeto tinham entregue ainda, vínhamos cobrando sistematicamente e agora eles nos apresentaram um plano muito bem detalhado”, comentou.

Sobre o projeto para tratamento de esgoto

A gerente da Corsan no município, Rosângela Freitas dos Santos, afirmou que a demora teve como causa a falta de verbas. “O Plano Municipal de Saneamento indica que os valores necessários para execução das obras em Rio Pardo são superiores aos resultados financeiros obtidos na prestação dos serviços de saneamento. Isso nos leva à necessidade de captar recursos a fundo perdido ou financiamentos para execução dessas obras, além dos recursos próprios aplicados. A Corsan, por duas oportunidades, escreveu cartas-consulta junto à Funasa para captar financiamentos, mas acabou não tendo êxito, o que inviabilizou o início das obras da ETE e das redes”, detalhou.

O começo efetivo das obras depende agora da captação de recursos por meio da linha de financiamentos do programa Avançar Cidades Saneamento. O objetivo é receber o equivalente a R$ 35 milhões para o ano que vem. A estimativa da companhia, contudo, é de que as máquinas só comecem a operar no segundo semestre de 2018.

projeto para tratamento de esgoto

Os investimentos a curto prazo, conforme a Corsan, estão balizados pelos recursos do Fundo Municipal de Gestão Compartilhada (FMGC). “Temos obras orçadas em R$ 1 milhão em andamento na comunidade de Mutirão do Camargo, que incluem rede de esgoto, estação de tratamento e elevatória”, informou. A previsão de conclusão é para o primeiro semestre do ano que vem. Também em 2018, a companhia afirmou que os recursos do Fundo serão usados para dar início às obras de saneamento na Vila Pinheiros, que já contam com uma verba de R$ 2 milhões à disposição.

O que já foi feito no município

Segundo a Corsan, por meio do Fundo Municipal de Gestão Compartilhada (FMGC), a empresa já investiu R$ 6 milhões em Rio Pardo desde 2011.

Foram implantadas redes de microdrenagem pluvial e esgoto no Mutirão do Camargo e substituídas as redes antigas de diversos bairros. O Mutirão também recebeu a ampliação de 1.450 metros de rede, o que individualizou seu abastecimento, até então conjunto com o Bairro Passo D’Areia.

Essa medida solucionou problemas de desabastecimento. As estruturas também foram ampliadas, com 5,8 quilômetros instalados no Taquarizinho, área rural do município. No Bairro Jardim Boa Vista, o encanamento está sendo transferido para a lateral de vias, que receberão asfaltamento. Na Rua Capitão Ataliba Marçal, os trabalhos foram concluídos.

Fonte: GAZ

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