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R$ 75 mi serão investidos em saneamento na região do Baixo São Francisco

Com investimentos de mais de R$ 75 milhões no âmbito do Programa de Revitalização de Bacias Hidrográficas, o saneamento ambiental avança no Baixo São Francisco alagoano com a implantação, pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), de nove sistemas de esgotamento sanitário. Os recursos são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Atualmente a Codevasf trabalha na implantação de nove sistemas de esgotamento sanitário em municípios da bacia hidrográfica do rio São Francisco em Alagoas: além de Jaramataia, localizada na região hidrográfica do rio Traipu e que já está concluída, estão em execução sistemas em Canapi, na região hidrográfica do rio Capiá; Olho D’Água do Casado, na região hidrográfica do rio Talhada e na calha do Rio São Francisco; Carneiros, localizado na região hidrográfica do rio Riacho Grande; Cacimbinhas, que fica entre as regiões hidrográficas dos rios Traipu e Ipanema; Piaçabuçu, situada na região hidrográfica do rio Piauí e da foz do São Francisco; Delmiro Gouveia, entre as regiões hidrográficas dos rios Talhada e Moxotó e na calha do rio São Francisco; Belo Monte, que fica situada entre as regiões hidrográficas dos rios Riacho Grande e Ipanema e na calha do São Francisco, e São Brás, na região hidrográfica do rio Piauí, também na calha do Velho Chico.

Dos nove municípios beneficiados, quatro deles (Piaçabuçu, São Brás, Delmiro Gouveia e Belo Monte) terão os sistemas de esgotamento sanitário implantados a partir de um termo de compromisso firmado entre o Ministério da Integração Nacional (MI), por meio da Codevasf, e o Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Infraestrutura de Alagoas (Seinfra/AL), e com a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal). Os outros cinco são resultado de ação direta da Codevasf (Jaramataia, Canapi, Olho D’Água do Casado, Carneiros e Cacimbinhas).

Segundo o gerente regional de Revitalização das Bacias Hidrográficas da Companhia em Alagoas, o engenheiro civil Ricardo Pereira, nos instrumentos celebrados com o Governo do Estado existem atribuições bem definidas para cada uma das entidades envolvidas.

“Atualmente a 5ª Superintendência da Codevasf possui nove empreendimentos de sistema de esgotamento sanitário. São cinco obras que estão sendo executadas por empresas diretamente contratadas pela Codevasf, e mais quatro empreendimentos por meio de uma parceria com o Governo de Alagoas, a partir de termos de compromisso que descrevem o papel de cada um. A Seinfra de Alagoas ficou responsável por realizar as licitações para contratação das empresas que executarão as obras nos quatro municípios de sua responsabilidade. Nesses casos, a Codevasf, como repassadora dos recursos, trabalha com a fiscalização da correta aplicação dos recursos e a Seinfra fica responsável por fiscalizar a qualidade dos serviços”, explica Pereira.

Sobre as quatro obras para implantação de sistemas de esgotamento que estão sob responsabilidade do Governo de Alagoas a partir de termo de compromisso com a Codevasf, o gerente regional informa que, no município de Delmiro Gouveia, a obra está iniciada e a construtora responsável já avançou em dois bairros com a instalação da rede coletora de esgoto; e em São Brás a obra também já teve início e está em fase avançada.

“A próxima etapa nesses municípios serão as obras para instalação da estação de tratamento de esgoto, que devem ser iniciadas ainda este ano. No caso da implantação dos outros dois sistemas, que são Piaçabuçu e Belo Monte, já foram realizadas no ano passado as licitações pela Seinfra de Alagoas para contratação das empresas que serão responsáveis pelas obras. Estamos agora aguardando a emissão das ordens de serviço para que cada empresa inicie o trabalho em seu respectivo município. A previsão da Seinfra é que essas ordens sejam emitidas já no mês de abril”, acrescenta Ricardo Pereira.

Reduzindo a poluição

O gerente regional da Codevasf explica que os sistemas de esgotamento sanitário são compostos por redes coletoras, que são as tubulações que passam na porta das residências; as estações elevatórias, que bombeiam o esgoto de áreas mais baixas para um ponto mais alto; e a estação de tratamento, local onde são destinados os efluentes do esgoto para tratamento para, posteriormente, serem lançados em um corpo receptor, que normalmente é um rio, riacho ou córrego próximo ao município e distante da área urbana.

Ele observa que a implantação desses sistemas de esgotamento sanitário repercutirá no saneamento ambiental dos municípios da bacia do São Francisco em Alagoas.

 
Fonte: Aqui Acontece

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