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Regiões Norte e Nordeste têm piores índices sobre saneamento, diz IBGE

O número de crianças de 0 a 14 anos que viviam, em 2012, em domicílios com todas as formas de saneamento inadequado de forma simultânea (sem abastecimento de água por meio de rede geral, sem esgotamento sanitário de rede geral ou fossa séptica ligada à rede coletora e o lixo não era coletado direta ou indiretamente) no Brasil era de 10,2%. Dentre as regiões, a Norte tem o pior resultado (22,1%) e a Nordeste o segundo pior (16,7%). O Rio Grande do Norte tem o melhor percentual regional, com 8,6%. A informação faz parte da Síntese de Indicadores Sociais – Uma Análise das Condições de Vida dos Brasileiros, publicada hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Tabela apresenta índices relativos ao Brasil e às regiões Norte e Nordeste

 

Considerando crianças dessa faixa etária moradoras de domicílios sem esgotamento sanitário de rede geral ou fossa séptica, o índice nacional sobe para 45,2%, impulsionado pelos indicadores também da região Norte, onde 85,3% não conta com essa cobertura e a região Nordeste, que tem 65,8% dessas crianças e adolescentes expostos.

No documento publicado pelo IBGE é detalhado o percentual também por estado brasileiro. Na região Norte, que detém pior índice, o estado com maior número de crianças residentes em casas sem saneamento foi Rondônia, onde 61,5% dessa faixa etária está exposta. No Nordeste, o pior índice fica com o estado do Maranhão, cujo percentual é de 32,7%. O Rio Grande do Norte também possui o menor percentual da região, com 12,7% das crianças de 0 a 14 anos morando em casas sem saneamento básico.

O levantamento traz também índices relacionados ao número de internações hospitalares em decorrência de doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado. Dos números apresentados, as regiões Norte e Nordeste detêm os maiores indicadores, com 693.8 casos e 533.1 casos em cada 100 mil habitantes, respectivamente. Neste ranking o RN tem o terceiro menor correspondente, com 443 casos por 100 mil habitantes. O número apesar de abaixo da média regional, fica acima da média nacional de 325.4 casos em cada 100 mil pessoas.

Fonte: Tribuna do Norte
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