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Reservatórios das principais hidrelétricas têm menor nível desde 2001, ano do racionamento

Com o chamado período de chuvas terminando no próximo mês de abril, as chuvas continuam fracas, insuficientes para elevar o nível dos reservatórios das principais usinas hidrelétricas do país, que continuam em franca queda. No último dia 28 de fevereiro o nível dos reservatórios das Regiões Sudeste/Centro-Oeste era de 34,6%, praticamente o mesmo da média de março de 2001, ano do racionamento, que foi de 34,5% e abaixo dos 37,1% verificados no dia 10 de fevereiro último. Na Região Sul a situação também é crítica com o nível em 38,6%, bem abaixo dos 47,4% de 10 de fevereiro último.

Já na Região nordeste o nível tem se mantido praticamente igual nas últimas semanas; 42,1% no último dia 28 contra 42,7% no dia 10 de fevereiro. Na Região Norte, devido ao forte volume de chuvas que vem caíndo nas últimas semanas, o nível subiu para 81,7%, contra 69.7% no dia 10 de fevereiro último.

Das usinas que integram o sistema Sudeste/Centro-Oeste, a usina de Itumbiara, no Rio Paranaíba, está com apenas 16,2% de água armazenada em seu reservatório. Já a usina de Furnas, no Rio Grande, está com 32,9% de armazenamento.

O presidente do instituto Acende Brasil, de pesquisas do setor elétrico, Cláudio Sales, disse que a situação é muito preocupante porque, além de janeiro e fevereiro terem sido os piores meses de chuvas dos últimos anos, nos primeiros dias de março continuam fracas e portanto só resta abril para se esperar uma melhora no nível dos reservatórios. Segundo Sales, o governo vem dizendo duas inverdades: que as tarifas de energia ficaram mais baratas graças à MP 579 (que renovou os contratos de concessão de geração de energia em 2013) e que não existe risco de racionamento.

Nenhuma das duas afirmações são corretas. Não estão dando (o governo federal) transparência para a realidade, importante para a sociedade se proteger. Por isso é preciso divulgar com clareza a realidade que temos , para a sociedade ser bem informada e gastar o mínimo de energia possível“, destacou Sales.

Segundo o presidente do Acende Brasil, já se fala no mercado da hipótese de alguns consumidores eletrointensivos estariam poupando energia reduzindo o seu consumo para liberar para o mercado, aproveitando os preços altos da energia no mercado livre (R$ 822 o Megawatt médio).

Tem se falado nessa hipótese de alguns consumidores eletrointensivos estarem naturalmente poupando energia, o que é um movimento voluntário muito bem-vindo“, destacou Sales.

Fonte: Jornal do Comércio
Veja mais: http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=155765

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