Sabesp pede consumo consciente de água

Discussões sobre a transferência de parte da água do rio Paraíba para atender à população abastecida pelo Sistema Cantareira tem dominado os noticiários da última semana.

Na sexta-feira (21), uma reunião entre representantes de municípios e empresas do interior paulista abastecidos pelo Sistema Cantareira discutiu a problemática hídrica do Estado e as medidas locais para o consumo consciente da água. Naquele dia, os níveis do Cantareira chegaram a 14,5% de sua capacidade, registrando o pior nível desde que ele foi criado, em 1974.

A proposta da transposição foi um dos itens que constou no documento “Mandamentos da Estiagem”, que contém 25 medidas em discussão e estudo de implantação para evitar o esvaziamento dos reservatórios do Cantareira, que foi aprovado em 7 de fevereiro.

Uma das maiores questões levantadas é o abastecimento da região. De acordo com o gerente comercial e administrativo da Sabesp Pindamonhangaba, Rogério Paiva, mesmo com a estiagem, Pinda não ficará sem água, pois a vazão do rio vem se mantendo. Hoje a cidade conta com 54 mil ligações de água e três reservatórios espalhados pela cidade.

Entretanto, mesmo longe da ameaça de falta d’água e aproveitando as comemorações alusivas ao Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março, Paiva destaca a importância do consumo consciente.

Consumo Consciente
Ele explica que há 12 anos a Sabesp desenvolve um trabalho no município, realizando palestras em escolas municipais, estaduais e particulares e em outras instituições com o objetivo de promover a educação e o consumo consciente da água.

A Sabesp sempre teve um canal aberto com a comunidade. Podem ser agendadas visitações por associações de bairro ou outras instituições que queriam conhecer nosso trabalho. As portas estão sempre abertas tanto para os clientes, inclusive os comerciais e industriais”, salienta.

Segundo Paiva, um dos pontos de destaque das palestras é mostrar outras maneiras da população ter higiene mas ainda assim elevar o uso ambiental.

Verificar se há torneiras pingando e consertar esse vazamento contribui com o meio ambiente e gera economia. Uma torneira pingando desperdiça 1.300 litros de água por mês”, conscientiza.

Fonte: Jornal Tribuna do Norte
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