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Saneamento na Baixada Santista

Há problemas quanto à distribuição de água e coleta e tratamento de esgoto. O quadro piorou nos últimos dez anos quanto ao abastecimento de água

Relatório divulgado pelo Comitê da Bacia Hidrográfica da Baixada Santista (CBH-BS) trouxe dados sobre a situação de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto na região. Segundo o documento, a quantidade hídrica disponível por pessoa recuou 3,7% entre 2014 e 2018. O aumento da população e a utilização das mesmas fontes de captação de água seriam as causas da diminuição, mas não há riscos imediatos, uma vez que a situação é considerada boa, sem exigir mudança no ritmo de expansão da rede de abastecimento.

Há, entretanto, problemas quanto à distribuição de água e coleta e tratamento de esgoto. O quadro piorou nos últimos dez anos quanto ao abastecimento de água: em 2007, seis municípios tinham cobertura total, com 100% das residências atendidas (Bertioga, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente). Em 2017, apenas Santos manteve essa situação, embora deva ser destacado que o mapeamento exclui núcleos periféricos e áreas não consolidadas. Houve avanços em Cubatão (o índice passou de 70,9% para 85,7%) e Guarujá (elevação de 73,98% para 82,7%), mas piorou bastante em Bertioga (que retrocedeu de 100% para 75,4%). O balanço regional de 2017 mostra apenas três municípios com índice bom (acima de 95%), cinco com condição regular (entre 80% e 95%) e um – exatamente Bertioga – em situação ruim (abaixo de 75%).

No quesito esgoto, o quadro é mais preocupante. Em 2018, a coleta atingia 73,1% das residências da Baixada Santista, tendo retrocedido 0,1% em relação a 2017. Mas a situação mais grave diz respeito ao tratamento dos esgotos: o índice de cobertura regional manteve-se inalterado em 2017 e 2018, fixado em apenas 15,1% do total das residências.

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