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Saneamento recebe Investimentos em Cachoeiro/ES

Atualmente, 99,6% da população urbana recebe água tratada de qualidade, índice alcançado por poucos municípios brasileiros

 

No Brasil, Cachoeiro de Itapemirim foi um dos primeiros municípios a recorrer à iniciativa privada para elevar os índices de saneamento básico, realizando investimentos ao longo dos últimos 21 anos. Nesse período, a concessão dos serviços de água e esgoto investiu cerca de R$ 243 milhões em obras, melhorias e modernização do Sistema de Abastecimento de Água e do Sistema de Esgotamento Sanitário, contribuindo para promover transformações na vida de milhares de famílias.

 

Em especial nos últimos dois anos, os investimentos somaram R$ 12,7 milhões. Como resultado, Cachoeiro, atualmente, 99,6% da população urbana recebe água tratada de qualidade, índice alcançado por poucos municípios brasileiros, e a disponibilidade do sistema de esgotamento sanitário é 98,31% inclusive nos distritos, evitando a poluição do Rio Itapemirim e dos córregos.

 

“Atuamos de forma contínua para a evolução do saneamento básico, que tem um potencial transformador na vida das pessoas. Estamos realizando um ciclo de investimentos, iniciado em 2018, que chegará a R$ 30 milhões até 2022, possibilitando melhoria da qualidade de vida e diminuição da incidência de doenças de veiculação hídricas e das internações hospitalares por falta de saneamento, além de redução nos gastos com a saúde”, ressalta o diretor da BRK Ambiental em Cachoeiro de Itapemirim, Bruno Ravaglia.

 

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Universalização

 

Oferecer saneamento básico significa beneficiar a população com melhores condições de saúde, qualidade de vida, cidadania e dignidade, além de melhorar os aspectos econômicos e ambientais do país. Existe uma grande relação entre a economia e o saneamento básico. Estudos mostram que para cada R$ 1 investido em saneamento, são economizados R$ 4 em saúde, pois a falta de tratamento de água e esgoto provocam diversas doenças.

 

Ao avaliarmos o cenário nacional entre os anos de 2010 e 2017, o Brasil gastou mais de R$ 1 bilhão em internações, uma média de R$ 140 milhões por ano. Com a universalização do saneamento básico, a redução dos custos com saúde no Brasil, segundo dados da CNI, chegaria a R$ 1,45 bilhão ao ano. Em 20 anos, considerando o avanço gradativo do saneamento, o valor da economia com saúde, seja pelos afastamentos do trabalho, seja pelas despesas com internação no SUS, deve alcançar R$ 5,9 bilhões, segundo dados do Instituto Trata Brasil.

 

Fonte: Jornal Fato.

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