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(SP) Araçatuba – Falta de água no Verde Parque deve perdurar por 2 meses

A falta d’água no Verde Parque e em bairros vizinhos de Araçatuba só deve ser resolvida nos próximos dois meses. A estimativa é do presidente da Samar (Soluções Ambientais de Araçatuba), Renato de Faria. Na semana passada, a concessionária havia informado que o problema seria amenizado em até três dias. A obra que deve resolver o problema definitivamente teve início na tarde de segunda-feira (17). Trata-se da substituição de três quilômetros de tubulações que ligam o reservatório da ETA (Estação de Tratamento de Água) do Tietê aos bairros afetados.

No lugar delas, serão instaladas adutoras mais largas. “(Elas) vão aumentar a pressão com que a água é distribuída para aquela região e garantir que chegue até as residências”, garante o presidente. Até a conclusão, caminhões-pipa levarão água até o bairro. No entanto, Faria diz não ter certeza do motivo que provocou o agravamento do problema nos últimos meses, como alegam os moradores prejudicados. “Acreditamos que o aumento do consumo possa ter influenciado a situação”, disse. Segundo ele, a baixa pressão é problema histórico nas proximidades do Verde Parque. Faria garantiu que não falta água no município. “Água, nós temos. O problema é que ela não chega lá”, disse.

Na última sexta-feira, o Ministério Público recebeu pedido de providências para o problema. Depois de ficarem durante dois dias contínuos com as torneiras secas, moradores do Verde Parque e também das Chácaras Bandeirante e TV fecharam a rodovia Elyeser Montenegro Magalhães (SP-463) em forma de protesto. A representação ao MP foi enviada pela vereadora Edna Flor (PPS). O documento foi recebido pelo promotor de Justiça do Consumidor, Luiz Antonio de Andrade. Segundo informações da Promotoria, deve ser analisado até o final de semana.

HUMILHAÇÃO
O zelador Mauro Aparecido Panini, 43 anos, é morador do Verde Parque e se diz indignado com o prazo dado pela Samar (Soluções Ambientais Araçatuba) para a solução da falta de água. Para ele, novas manifestações deveriam ser organizadas. “Ainda teremos que tomar banho de caneca durante dois meses? Isso é humilhante”, declarou. Ele garante que, assim como outras residências, nem de madrugada a água brota de suas torneiras. “Antes, a falta de água se dava mais nos horários de pico, ou seja, próximo ao almoço e no final da tarde. Mas desde a semana passada não vejo uma gota a não ser do caminhão-pipa”, afirma.

Fonte: Jornal do Dia

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