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Brasil pode criar startup de US$ 1 bi segundo investidores

O pessimismo que toma conta de setores tradicionais da economia brasileira passa longe dos olhos dos investidores quando o assunto é startup. “Nós acreditamos que o Brasil é grande o suficiente para que os empreendedores criem empresas de um bilhão de dólares, servindo ao mercado local”, diz Mariana Donagelo, da Accel Partners, Venture Capital internacional com foco em tecnologia.

As tendências e oportunidades de investimento em startups brasileiras foram tema de um debate realizado no South by Southwest (SXSW). O festival, que ocorre todos os anos em Austin, no Texas, EUA, é palco de lançamento de empresas promissoras e ponto de encontro de investidores e empreendedores. Para se ter uma ideia da importância do evento, basta dizer que o Twitter foi lançado na edição de 2007 e o Foursquare dois anos mais tarde.

O debate conduzido pela brasileira Bedy Yang, fundadora da +Innovators e sócia da 500 Startups, um dos fundos mais ativos do Vale do Silício, deixou claro que os fundamentos que levaram fundos internacionais a investirem no Brasil entre 2011 e 2013 ainda estão presentes, apesar das adversidades econômicas e políticas. Para os especialistas, Brasil é um grande mercado consumidor, ainda carente de startups, e com muitas possibilidades de negócios a serem exploradas.

“Eu continuo muito otimista com o mercado brasileiro e estou ansioso para ver mais e mais brasileiros pensando grande sobre as oportunidades em que podem trabalhar”, diz Allen Taylor, vice-presidente de relacionamento Global da Endeavor e diretor-gerente da Endeavor Catalyst, um fundo inovador de co-investimento para países emergentes, incluindo o Brasil.

É bem verdade que empreendedores americanos costumam ser mais ousados ao criar e tentar desenvolver empresas. Eles tratam de inovação pensando que o céu é o limite. Já os brasileiros são culturalmente mais retraídos como empreendedores. A sugestão para quem tem uma boa ideia e quer lançar uma startup é se aproximar do Vale do Silício e aprender com iniciativas inovadoras que já estão dando certo.

“No Vale estão empreendedores e times executivos bem sucedidos, então quando você vem para cá, você conhece pessoas com competência em todas as áreas de uma empresa, e quando você volta para o Brasil você pode colocar em prática o que aprendeu e passar a concorrer não apenas com empresas brasileiras, mas com empresas do Vale do Silício”, ressalta Santiago Subotovsky, sócio da Emergence Capital, que também tem investimentos no Brasil.

Já que os olhos dos investidores ainda estão voltados para o país, vale a pena tentar colocar as ideias em prática. É dos momentos de crise que surgem oportunidades negócio e, quem sabe, você pode se tornar o fundador da primeira startup brasileira de 1 bilhão de dólares.

 

Fonte: Exame

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