Empossado somente em junho último, depois de uma árdua batalha judicial que não concedeu o registro da candidatura a Ivon de Souza (PSDB), candidato vitorioso na eleição em Palhoça, o prefeito Camilo Martins (PSD) teve o registro da candidatura cassado pela juíza eleitoral Carolina Ranzolin, de Palhoça, por abuso do poder econômico, motivo para incendiar o cenário político no município.
A magistrada julgou procedente o pedido do promotor eleitoral da 24ª Zona Eleitoral, Rodrigo Carlin, que considera abuso do poder econômico o fato de Camilo, presidente de honra da ONG Associação Viver Palhoça, ter sido citado na imprensa e aparecido em diversas ações da entidade com recursos repassados pelo Fundo Estadual de Incentivo à Cultura, R$ 153,9 mil.
Camilo, que já afirmou por vezes que prestava serviço voluntário à ONG, poderá recorrer ao TRE para permanecer no cargo, embora a juíza tenha determinado o seu imediato afastamento. Se garantir a decisão, fica no cargo até julgado o último recursos no TSE.
Já imaginaram um eventual retorno triunfal de Nirdo Artur Luz, o Pitanta (DEM), à prefeitura e a possibilidade de uma nova eleição em Palhoça depois que Carlos Alberto Fernandes Júnior, o Caco, que responde ao comitê de ética do PSDB estadual, mas antes provocou a não homologação do registro de Ivon. Sem contra o escândalo da Companhia Águas de Palhoça no meio desta história e a prisão dos envolvidos. Palhoça está de pernas para o ar, mais uma vez.
Fonte: http://ricmais.com.br/sc/robertoazevedo/page/38/
