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SP economizaria US$ 69 milhões em tratamento de água com restauração de florestas na Cantareira

  • Meio Ambiente
  • setembro 26, 2018

Estudo mostra que investir no plantio de florestas reduz a quantidade de sedimentos nos rios, diminuindo os gastos com tratamento de água

A restauração florestal e a manutenção da vegetação nativa existente em áreas estratégicas das bacias que abastecem o Sistema Cantareira podem trazer resultados econômicos e ecológicos positivos para a Sabesp – empresa responsável pelo saneamento básico em São Paulo – e para todo estado.

Uma minuciosa análise feita por entidades ambientalistas nacionais e internacionais mostra que a conservação da área verde e o plantio de pelo menos 4 mil hectares de florestas, o equivalente a 25 Parques Ibirapuera e menos de 2% da área de drenagem do Cantareira, permite uma economia de cerca de US$ 69 milhões em tratamento de água ao longo de 30 anos.

O trabalho foi desenvolvido pelo WRI Brasil e o escritório internacional do WRI nos Estados Unidos, em parceria com a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, The Nature Conservancy (TNC), Fundação FEMSA, União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), Instituto BioAtlântica (IBio) e Natural Capital Coalition.

A região do Cantareira já perdeu 70% da sua cobertura de floresta original, o que representa um grave risco para a segurança hídrica. “Toda a sociedade ganha quando as agendas do reflorestamento e dos serviços hídricos se encontram”, afirma a diretora-executiva do WRI Brasil, Rachel Biderman. “Vários estudos e projetos mostram que a recuperação de florestas é uma atividade rentável para o produtor rural. Agora, estamos comprovando que traz retorno financeiro também para investidores e para as empresas de abastecimento, além de tornar o sistema de captação e tratamento de água mais resiliente às alterações do clima.”

O estudo mostra que a restauração dos 4 mil hectares e a manutenção da vegetação original reduzem, ao longo de 30 anos, a erosão do solo, diminuindo em até 36% a entrada de terra, sujeira e sedimentos nos rios que abastecem o Cantareira. Essa redução torna o tratamento de água mais barato. Segundo o estudo, nesse período, a Sabesp economizaria US$ 105 milhões, chegando a uma economia líquida de aproximadamente US$ 69 milhões. O relatório “Infraestrutura Natural no Sistema Hídrico de São Paulo”, publicado nesta terça-feira (25), estima que esse plantio de árvores nativas custaria cerca de US$ 37 milhões.

Mesmo considerando perdas inflacionárias, o retorno do investimento inicial seria, após 30 anos, de 28% – uma taxa compatível com os retornos no setor de abastecimento. O estudo também destaca que os gestores de recursos hídricos poderão conseguir serviços de abastecimento mais resilientes e mais baratos com a implementação de estratégias de infraestrutura natural.

“O material mostra que a valorização da infraestrutura verde, ou seja, das soluções baseadas na natureza, é uma das estratégias fundamentais para que as cidades brasileiras ampliem a sua segurança hídrica”, afirma Samuel Barrêto, gerente de Água da. “Temos que cuidar dos mananciais e recuperar essas áreas, especialmente na Região Metropolitana de São Paulo, altamente adensada, e que há três anos passou pela sua pior crise hídrica e cujo risco não desapareceu”, explica.

Uma floresta restaurada precisa de tempo para “amadurecer” antes de atingir seu pleno potencial. Assim, o estudo também aponta para a importância de conservar a floresta existente, que já oferece diversos serviços ambientais, como a retenção dos sedimentos. “Conservar as florestas remanescentes e recuperar aquelas que foram derrubadas ao longo de anos são investimentos possíveis. Trata-se de uma alternativa que deve ser ponderada pelos gestores dos serviços hídricos de todo o país”, afirma a diretora-executiva da Fundação Grupo Boticário, Malu Nunes.

Infraestrutura natural

O investimento em infraestrutura cinza – obras de transposição, reservatórios e canais – é a principal alternativa adotada pelo poder público no Brasil para enfrentar crises hídricas. O estudo mostra que o investimento em infraestrutura verde ou natural também deve ser considerado.

O conceito de infraestrutura natural refere-se ao papel de ecossistemas íntegros, manejados ou restaurados no fornecimento de bens e serviços úteis à sociedade, aumentando a eficiência de estruturas convencionais – neste caso, o fornecimento de água. Florestas filtram poluentes e regulam o fluxo hídrico, poupando energia e insumos químicos nos processos convencionais de tratamento da água e auxiliando a disponibilidade hídrica para gerenciamento dos reservatórios. Além disso, a restauração e conservação de florestas traz outros serviços ambientais que não foram valorados no estudo, mas são de vital importância para a economia da região, como a polinização, o turismo sustentável e a regulação climática.

A Sabesp já vem atuando em projetos de infraestrutura natural com o plantio de cerca de 1,2 mil hectares de florestas em suas áreas. Agora, é preciso estimular o plantio em outras áreas da região, especialmente as identificadas como prioritárias para proteger as nascentes dos rios que abastecem o Sistema Cantareira.

Sobre o WRI Brasil

O WRI Brasil é uma instituição sem fins lucrativos que transforma grandes ideias em ações para promover a proteção do meio ambiente, oportunidades econômicas e bem-estar humano. Atua no desenvolvimento de pesquisas e implementação de soluções sustentáveis em mudanças climáticas, florestas e cidades. Alia excelência técnica à articulação política e trabalha em parceria com governos, empresas, academia e sociedade civil. O WRI Brasil faz parte do World Resources Institute (WRI), instituição global de pesquisa com atuação em mais de 50 países. O WRI conta com o conhecimento de aproximadamente 700 profissionais em escritórios no Brasil, China, Estados Unidos, Europa, México, Índia, Indonésia e África.

Sobre a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza

A Fundação Grupo Boticário é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial. A Fundação Grupo Boticário apoia ações de conservação da natureza em todo o Brasil, totalizando mais de 1.500 iniciativas apoiadas financeiramente. Protege 11 mil hectares de Mata Atlântica e Cerrado, por meio da criação e manutenção de duas reservas naturais. Atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e nas políticas públicas, além de contribuir para que a natureza sirva de inspiração ou seja parte da solução para diversos problemas da sociedade. Também promove ações de mobilização, sensibilização e comunicação inovadoras, que aproximam a natureza do cotidiano das pessoas.

Sobre a TNC

The Nature Conservancy (TNC) é uma organização global de conservação ambiental dedicada à preservação em grande escala das terras e água das quais a vida depende. Guiada pela ciência, a TNC cria soluções inovadoras e práticas para os desafios mais difíceis do mundo, para que a natureza e as pessoas possam prosperar juntos. Trabalhando em 72 países, a organização utiliza uma abordagem colaborativa, que envolve comunidades locais, governos, setor privado e outros parceiros. No Brasil, onde atua há mais de 25 anos, a TNC promove iniciativas nos principais biomas, com o objetivo de compatibilizar o desenvolvimento econômico e social dessas regiões com a conservação dos ecossistemas naturais. O trabalho da TNC concentra-se em ações ligadas à Agropecuária Sustentável, à Segurança Hídrica e à Infraestrutura Inteligente, além de Restauração Ecológica e Terras Indígenas. Saiba mais sobre a TNC em www.tnc.org.br.

Sobre a Aliança Latino-Americana de Fundos de Água

A Aliança Latino-americana de Fundos de Água é um acordo criado em 2011 entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Fundação FEMSA, o Fundo para o Meio Ambiente Mundial (FMAM)  e The Nature Conservancy (TNC), a fim de contribuir para a segurança hídrica da América Latina e do Caribe através da criação e fortalecimento dos Fundos de Água. A Aliança apoia os Fundos de Água através do conhecimento científico para alcançar e manter a segurança hídrica com soluções baseadas na natureza; da sistematização, da gestão e da disseminação do conhecimento; da capacitação e do suporte técnico; da promoção de um diálogo inclusivo entre atores relevantes da região, promovendo a ação coletiva; da participação ativa na concepção da governança da água e na mobilização de recursos de fontes públicas e privadas. Saiba mais em www.fundosdeagua.org

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