Skip to content
terça-feira, agosto 16, 2022
Últimas Notícias:
  • Metodologias para tratamento de efluentes têxteis: uma revisão
  • Rios da Europa secam e cientistas falam em pior seca dos últimos 500 anos
  • Geração de resíduos no mundo deve chegar a 3,4 bilhões de toneladas por ano até 2050
  • PPPs de saneamento devem bater recorde em 2022, dois anos após novo marco legal
  • Livro Marco Regulatório Do Saneamento Básico
Portal Saneamento Básico

Portal Saneamento Básico

O maior portal de Saneamento Básico da internet!

  • Notícias
    • Abastecimento de Água
    • Drenagem
    • Esgoto
    • Resíduos Sólidos
    • Opinião
    • Outros
  • Acervo Técnico
    • Abastecimento de Água
    • Drenagem
    • Esgoto
    • Resíduos Sólidos
    • Outros
  • Guia de Compras
  • Licitações
  • Vagas
  • Eventos e Cursos
  • Vídeos
  • Mídia Kit
  • Contato

Transposição pode não ser suficiente para irrigação na PB, diz especialista

  • Meio Ambiente
  • março 16, 2016

Baixo nível e seca na bacia do rio tem provocado preocupações. Engenheiro orienta que governo busque dessalinização de água do mar.

As águas do Rio São Francisco que deverão chegar à Paraíba por meio das obras de transposição podem não ser suficientes para atender a demanda de consumo humano e irrigação no estado, segundo especialistas. Com mais de 3 mil quilômetros de extensão, o rio passou por maus momentos entre 2014 e 2015, quando a nascente quase secou. Mesmo existindo essa preocupação, as autoridades do Estado acreditam que esta ainda é a única saída em busca da segurança hídrica.

O rio passa por cinco estados (Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas) e com a transposição deve chegar a mais três: Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. Entretanto, a situação do São Francisco e das barragens ao longo do curso da água preocupam os pesquisadores. Em Sobradinho, na Bahia, por exemplo, a barragem local está com pouco mais de 30% da capacidade e é dela que a água vai escoar para a Paraíba, passando por Pernambuco.

Segundo o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco, Anivaldo Miranda, um problema que pode influenciar no abastecimento é que o rio é responsável pela geração de energia elétrica de todo o Nordeste. “A lógica está voltada para a geração de energia. Cada vez que diminui a vazão, causa má qualidade. Tem comunidade da própria bacia que está sem abastecimento. O sistema elétrico não pode depender tanto do São Francisco”, afirmou. Só em Sobradinho, por exemplo, dos 34 bilhões de metros cúbicos da capacidade, mais de 80% são usados na hidroelétrica.

O engenheiro civil e gestor ambiental João Ferreira Filho, que trabalhou na obra da transposição defende o projeto, mas acredita que a medida não vai garantir água por muito tempo. “Nós vamos ter déficit de 70 metros cúbicos por segundo em 2025. Temos que importar água do Tocantins, do Paraná, de bacias mais distantes e pensar na dessalinização do mar com transporte, como fazem outros países. É uma proposta cara? Caro é não ter água, é ficar uma cidade como Campina Grande quatro dias sem água, pois afeta a economia”, destacou o engenheiro.

Ainda segundo Anivaldo Miranda, há regiões na Paraíba que se beneficiarão com abastecimento para consumo humano como Campina Grande, com o canal leste. “Haverá água para consumo humano, mas não se sabe se para irrigação. Se eu tiver a garantia da água de beber trazida do São Francisco eu vou poder usar na irrigação, mas de forma cientificamente controlada, como por gotejamento”, frisou.

“As águas em canal foram feitas para projetos de irrigação só que será água de alto custo e problemas com a escassez de água são agravados. Se fosse só para consumo humano adutoras teriam sido mais rápido e mais barato”, acrescentou Anivaldo.

Outra preocupação é que aconteça no canal do São Francisco o que foi constatado pelo Tribunal de Contas do Estado da Paraíba no projeto irrigado das várzeas de Sousa, por exemplo. Nos 37 km de canal que levam água de Coremas para Sousa, o TCE constatou vários desvios de água e retirada ilegal.

O Ministro Interino da Integração Nacional, Carlos Vieira, diz que haverá fiscalização. “A fiscalização, desvio, manutenção e operação serão feitos pela Companhia do Vale do São Francisco”, disse ele. Já para o Secretário de Infraestrutura da Paraíba o importante é que a água chegue, mesmo que carregue uma corrente de incertezas.

“Se as águas chegassem hoje seriam muito bem-vindas e iriam para todo o estado porque a vazão é controlada, respeita as capacidades. Para a água chegar em Monteiro terá elevação por bombas em 300 metros se houver demanda. O importante é concluir a obra”, disse João Azevedo.

Andamento das obras
As obras de transposição das águas do Rio São Francisco na Paraíba estão 85% concluídas e devem ser entregues até o início do próximo ano, segundo o Ministério da Integração Nacional. Para o estado, estão sendo construídos dois trechos com acesso pelas cidades de Monte Horebe, no Sertão, e Monteiro, no Cariri paraibano.

Fonte: G1
Foto: Divulgação/ Ministério da Integração Nacional

AnteriorAnteriorSTJ concede liminar para prefeitura de Pimenta Bueno contratar iniciativa privada
PróximoRejeitada na CAE instalação de hidrômetro extra para reduzir tarifa de esgotoPróximo

Deixe um comentário Cancelar resposta

Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

Ultrafiltração

Capacitação e Treinamento

Capacitação e Treinamento

Acervo Técnico

Metodologias para tratamento de efluentes têxteis: uma revisão

1 min de leitura

Este trabalho compilou diversos estudos científicos, nacionais e internacionais, relacionados ao tema de tratamento de efluentes têxteis, trazendo uma visão ampla sobre como o assunto vem sendo abordado em todo o mundo.

Além dos testes de dessorção na exploração de gás associado ao carvão (CBM)

1 min de leitura

O objetivo desta pesquisa é analisar informações recentes sobre o uso de isotermas de adsorção, ensaios em isótopos de C 13e deutério, cromatografia gasosa e modelagem de permeabilidade.

Vídeos

bf-dias

B&F Dias presente no Fórum de Saneamento e Recuperação Energética

0 min de leitura

Os executivos da empresa, Felipe Medeiros e Pedro Amaral, estiveram presentes no Fórum de Saneamento e Recuperação Energética que aconteceu em abril de 2022 na cidade de São Paulo.

Desidratação de Lodo Pieralisi

Conheça as soluções para secagem e desidratação de lodo de ETA, ETE e ETDI da empresa Pieralisi

1 min de leitura
tequaly

Você já conhece a estrutura da Tequaly?

0 min de leitura
bf-dias

B&F Dias diversifica sua linha de produtos e também é solução para tratamento de água

0 min de leitura

Eventos e Cursos

Lodos Ativados, MBR e MBBR: Fundamentos dos Processos e Aspectos Operacionais

Datas: 10, 17 e 24 de agosto

Curso online para profissionais e estudantes que atuam com projetos, obras e operação de sistemas de tratamento de efluentes domésticos e industriais.

Mais informações »

8° Encontro Nacional das Águas

Congresso bienal dedicado ao debate dos principais temas que afetam o saneamento básico e a iniciativa privada.

Mais informações »

Encontro Técnico AESabesp / Fenasan 2022

Promovido há 33 anos consecutivos pela AESabesp – Associação dos Engenheiros da Sabesp, o Encontro Técnico da AESabesp – Congresso Nacional de Saneamento e Meio Ambiente é considerado o maior evento do setor na América Latina.

Mais informações »

Parceiros

aquamec
DENORA
bf-dias
suez
logo-bioproj
Penetron
Superbac
logo-netzsch
paques-logo-home.jpg
Conaut
clean environment brasil

Sobre Nós

Como mostrar o que acontece e o que acontecerá para os profissionais que trabalham direta ou indiretamente com águas de abastecimento público, esgotos domésticos, resíduos sólidos urbanos, micro e macro drenagem? Quais serão as próximas leis, investimentos e ações que vão impactar sua cidade ou seu negócio?

Continuar lendo…

Anuncie Conosco

Clique Aqui!

Endereço

Alameda dos Jurupis, 1005 – Salas 111 e 112, São Paulo/SP – CEP: 04088-003

Telefone

(11) 3473-1207

Newsletter

 ©2022 Portal Saneamento Básico. Todos os Direitos Reservados.