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industria no saneamento

Mentalidade Sustentável – O papel da Indústria no Saneamento

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  • maio 4, 2022

Imagem Ilustrativa

Estudo encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao Instituto FSB Pesquisa mostra que nove em cada dez indústrias brasileiras afirmam adotar práticas de gestão de resíduos e ações para reduzir o desperdício de água e energia.

O levantamento ouviu 500 empresas de médio e grande porte.

A preocupação ambiental aparece, com destaque, na esteirada pressão de consumidores e investidores internacionais, assim como de medidas importantes aprovadas pelo setor público, como o Marco Legal do Saneamento e o Plano Nacional de Segurança Hídrica. O estudo se soma a outros realizados pela CNI que compõem um amplo diagnóstico sobre as tarefas mais urgentes do país nesse setor. Entre elas, o investimento de R$ 42,7 bilhões para a redução das perdas decorrentes de canos furados, tubulações defeituosas e roubos de água. O Brasil desperdiça 40% da água que sai das companhias de distribuição – quatro vezes mais que em países como Alemanha ou Japão. Especialistas apontam que há um contexto cada vez mais favorável a esses investimentos, decorrente das crises hídricas vividas pelo país em 2015 e 2021, que aumentaram a conscientização ambiental tanto do governo quanto do setor público. “Ainda assim, é necessário que mais atitudes concretas sejam tomadas para a preservação da água”, diz Gesner Oliveira, professor da FGV EAESP e sócio da GO Associados. Além disso, quase dois terços das companhias ouvidas (63%) garantem que ampliarão o investimento em sustentabilidade nos próximos dois anos. É o caso, por exemplo, da multinacional GS Inima, que possui oito concessões de saneamento básico no Brasil e conta com unidades de dessalinização e produção de água de reúso industrial. Dois fatores distintos impulsionam as ações em prol da sustentabilidade: para 41% dos entrevistados, a motivação vem da necessidade de melhorar ou ampliar a boa reputação junto à sociedade e aos consumidores; e 40% visam atender às exigências regulatórias.

“Houve muitos avanços, mas ainda temos um longo caminho a percorrer. As mudanças climáticas impactam a questão hídrica, o que demanda mais investimentos para equacionar os problemas”, analisa Sebastian Butto, sócio da Siglasul consultoria. “Além dos investimentos normais, é muito importante a criação de planos de contingência para os momentos de escassez”, completa ele.

A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) estima que aumentarão em 42% as retiradas de água até 2040 – um incremento de 26 trilhões de litros extraídos dos mananciais. Sem investimentos, 70 milhões de brasileiros estarão em situação de risco hídrico e a indústria e o setor agropecuário poderão perder cerca de R$ 510 bilhões, segundo a agência reguladora. O debate sobre segurança hídrica não é recente. Ele remonta aos tempos da elaboração da Constituição Federal de 1988, quando o termo Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos foi usado pela primeira vez. A Lei 9433/1997 disciplinou o uso desses recursos e, posteriormente, a Lei 9984/2000 criou a Agência Nacional de Águas.

“A ideia era promover estudos hidrológicos para planejar o bom uso da água e dos rios”, recorda o ex-professor da Coppe/UFRJ Jerson Kelman. Com a experiência de quem foi presidente da Agência Nacional de Águas (ANA) e diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Kelman aponta uma falha na legislação: a questão da territorialidade.

“Se o rio passar por um estado, é esse ente federado que define seu uso. Se o mesmo rio cruzar dois estados distintos, pode há ver duas regras diferentes de manejo dessas águas”, exemplifica ele. O país também enfrenta dificuldades com os resíduos sólidos: prioridade para 42% das empresas entrevistadas. Segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), em 2020, o Brasil possuía 1.454 lixões a céu aberto, e 20,8 milhões de habitantes (9,8% da população) sem acesso aos serviços de coleta regular direta e indireta. Nesse grupo desatendido, 88% das pessoas são residentes em áreas rurais.

EFEITOS SANITÁRIOS

Por ano, são registradas mais de 350 mil internações hospitalares por doenças relacionadas ao saneamento inadequado. Aprovado recentemente pelo Congresso, o Marco Legal do Saneamento Básico tem o objetivo de modificar esse quadro. Para o diretor-executivo da Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Privados de Água e Esgoto (ABCON/Sindicon), Percy Soares Neto, a melhoria no serviço de saneamento brasileiro dará um novo dinamismo à economia nacional.

“Metade da população não é atendida por rede de esgoto, e 31 milhões de brasileiros não têm acesso à água. Se quisermos cumprir as metas de, até 2033, termos 90% da população com acesso ao esgoto e 99%, à água, precisaremos de esforços enormes de diversos setores da indústria nacional. E ela vai precisar estar preparada para isso, e complementa, a melhoria no serviço de saneamento dará um novo dinamismo à economia nacional”, pontua Percy.

Foto: Percy Soares Neto.

Para atingir essas metas, uma mudança em curso na cultura corporativa tem sido a adesão aos princípios do ESG. A sigla, em inglês, refere-se a preocupações ambientais, sociais e de governança das corporações. Cerca de sete em cada dez executivos ouvidos admitem que ainda estão pouco ou nada familiarizados com a sigla, embora 81% deles achem que ela é importante ou muito importante. Dos três pilares, a governança é vista como o mais relevante, com 39% das respostas, ante 29% que citaram o social e 23%, o ambiental.

“O ESG está presente no dia a dia do brasileiro, desde a política de reciclagem ou reaproveitamento de resíduos sólidos, passando pela preocupação com a redução da emissão de gases de efeito estufa em serviços de entrega de comida, até iniciativas de combate à discriminação e ao assédio contra minorias. Por outro lado, ainda há muito a evoluir”, argumenta Gesner Oliveira.

Alguns resultados da pesquisa CNI/FSB

Entrevistas a executivos de 500 indústrias de médio e grandes portes apontou que:

  • 94% dos executivos enxergam oportunidades nas ações de sustentabilidade;
  • 72% admitem que estão pouco ou nada familiarizados com a sigla ESG;
  • 71% acreditam que o Estado deve controlar e estimular as empresas para que elas sigam regras ambientalmente sustentáveis;
  • 73% ampliarão os investimentos em sustentabilidade nos próximos dois anos;

Fonte: Revista Indústria – Confederação Nacional da Indústria

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