Bauru, SP – O presidente da Câmara de Bauru (SP) denunciou na sessão desta segunda-feira (10) a existência de um boicote dentro do Departamento de Água e Esgoto para prejudicar o serviço de abastecimento de água na cidade. As denúncias vão além dos vazamentos de água. A falta de abastecimento em Bauru ganhou espaço nas discussões da tribuna e levanta novas polêmicas.
Sandro Bussola afirmou que estaria havendo boicote dentro do DAE para prejudicar o sistema. “Inverteram o cano do Departamento de Água e Esgoto para fazer a água não chegar na casa da população”, disse na tribuna.
Depois da sessão, o presidente retomou o assunto. “Há esse discurso do problema de falta de perfuração, outros dizem que é falta de reservação, outros dizem que alguns setores não querem mais a permanência do presidente, por isso tem feito algumas interferências, então nós precisamos de fato descobrir qual é o problema, porque quem não pode perder com isso é a população de Bauru“, ressaltou.
Em cinco dias, três adutoras romperam em Bauru e 20 bairros foram afetados. Hoje, foi a vez dos moradores da zona sul enfrentarem problemas no abastecimento. “O nosso equipamento é muito antigo, é de 40, 50, 60 anos e isso aí tem problema. A nossa Estação de Tratamento, por exemplo, que é um setor muito importante tem 50, 60 anos. Nós precisamos reformar”, explicou o presidente do DAE, Giasone Cândia. Sobre as denúncias abordadas na Câmara, Giasone informou que não tem conhecimento de nenhum de boicote para prejudicar o abastecimento de água na cidade.
Outros assuntos
Também na sessão, a prefeitura apresentou um projeto que prevê convênio com o estado para instalar câmeras de segurança em Bauru. “Nós estamos muito atrasados em relação a isso. Bauru vem sendo cobrada em relação a outros municípios que já tem o monitoramento, justamente para melhorar a sensação de segurança das pessoas“, destacou o vereador Renato Purini, do PMDB.
Nos bastidores, o projeto que prevê mudanças na Funprev também causa discussões. Hoje, o vereador Roque Ferreira, do PT, propôs mais uma emenda. Já são 16 ao todo e nenhuma decisão. “As nossas emendas visam garantir que todos aqueles que contribuem para a manutenção do fundo possam participar. O executivo tem outra ideia. O executivo entende que os servidores da Funprev, que pagam a Funprev, não deveriam participar nem do Conselho Fiscal e tampouco do conselho gestor“, ressaltou.
Fonte: G1
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