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Justiça pede afastamento de presidente e 5 diretores da Emasa

A Justiça determinou nesta segunda-feira (15) o afastamento do presidente e de cinco diretores da empresa de Águas e Saneamento de Itabuna (Emasa), no sul do estado. A decisão atende a um pedido do Ministério Público da Bahia (MP-BA), que através do grupo de atuações especiais de combate ao crime organizado, esteve nesta segunda-feira no escritório da Emasa para cumprir mandados de busca e apreensão. A investigação do MP-BA começou em março deste ano, após denúncia de uma funcionária da Emasa.

A decisão corresponde a um desdobramento de outra operação, que em junho deste ano resultou na apreensão de documentos e na prisão do diretor de planejamento e do chefe de manutenção da Emasa. Conforme o MP-BA, a fraude em que os funcionários são investigados foi de quase R$ 500 mil.

Os dois funcionários que estão presos são suspeitos de desvios de dinheiro e utilização da máquina da empresa municipal em benefício próprio, em um esquema de venda de água na região. Segundo a assessoria de comunicação da prefeitura de Itabuna, o prefeito Claudevane Leite e o presidente da Emasa, Ricardo Campos, estão em Salvador. Disse também que o prefeito ainda não foi notificado sobre a decisão.

Fraude
Segundo os promotores de Justiça, os funcionários que estão presos descobriram uma fonte de água potável dentro da fazenda onde fica a estação de captação da Emasa, em Castelo Novo, distrito de Ilhéus, também no sul da Bahia.

Conforme o MP-BA, a dupla montou uma estrutura artesanal de captação na mata fechada. Com tubos da Emasa, eles puxavam água até um tanque onde caminhões da empresa eram abastecidos. Os funcionários ainda fecharam o acesso da área e de usaram retroescavadeiras da empresa de água para abrir estradas de acesso até a fonte.

A investigação do Ministério Público também apontou que a água captada e transportada com equipamentos da Emasa era comercializada no bairro Parque Boa Vista. Por dia, cinco carros pipa da empresa chegavam cada um com dez mil litros de água. Mil litros eram vendidos por R$ 80. Esse esquema durou cerca de 6 meses.

O prefeito de Itabuna, Claudevane Leite, disse que abriu uma sindicância interna para apurar o caso.

Fonte: G1

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