Restos de madeira, plásticos, tecidos antigos e resíduos não recicláveis vêm sendo utilizados na produção de biocombustíveis, no Canadá. Os responsáveis pela nova tecnologia são os cientistas da empresa Enerkem, que, além de colaborarem para a menor queima de recursos fósseis, também encontraram uma forma inteligente de aproveitar boa parte dos resíduos produzidos nas grandes cidades.
Nos laboratórios da empresa, a equipe descobriu que a nova tecnologia que utiliza os resíduos é mais viável que a produção de combustível convencional, gastando menos dinheiro e menos energia nos processos de elaboração. De acordo com o site Vida Más Verde, a produção já foi patenteada e não expõe a riscos de contaminação nem o meio ambiente, nem o pessoal envolvido nos processos.
Com o sucesso da transformação dos resíduos, a expectativa é que, nos próximos dois anos, três novas unidades de transformação sejam construídas – duas no Canadá e uma nos EUA, no estado do Mississipi. Segundo os representantes da empresa, cada fábrica tem capacidade para gerar mais de 10 milhões de galões de biocombustíveis todos os anos. Assim, com a produção seguindo a todo vapor, será possível suprir cerca de 10% da demanda de combustíveis nos EUA.
O biocombustível elaborado com resíduos tem a mesma eficiência dos convencionais, sem utilizar petróleo ao longo do processo. Vários materiais encontrados no lixo servem de recurso para a produção do insumo, exceto peças de metal, vidro e pedras. A Enerkem também está em busca de profissionais para atuarem em Québec e na cidade de Alberta.
Fonte: CicloVivo
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One thought on “Resíduos são usados para produzir biocombustível no Canadá”
este processo ja conheço a 6 anos. tento traze-lo para o Brasil, criando um projeto chamado Bio Usina. O Brasil me parece que não gosta desta novidade. Aprovei na CETESB este projeto e enquanto fazia os estudos, juntamente com o Instituo de Botanica do Estado de São Paulo, fui boicotado e mandaram eu desativar o protótipo.
tento de todas as formas implantar tenho um acerto com a Alemanha para agregar valor no lixo urbano, transformando em diesel sintético, Mas não tem investimento e as prefeituras são pobres.