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Tecnologia monitora abastecimento de água tratada em Timon

Concessionária implantou Centro de Controle Operacional e aumentou produção

A produção de água em Timon aumentou em 30% desde que a Águas de Timon assumiu a responsabilidade pelos serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto do município, em abril de 2015. O volume produzido passou de 447 l/s para 597 l/s. Os dados são monitorados à distância pelo Centro de Controle Operacional, previsto no programa Timon Saneada 1.

Atualmente, a concessionária monitora os Sistemas II, que atua com 3 poços e capacidade de 560 m³/ h, localizados no São Benedito e na Vila João Reis; e no Sistema III, que atua com 5 poços com capacidade de 280 m³/ h, no bairro Boa Vista; além de visualizar em tempo real as pressões em pontos críticos e acompanhar o volume distribuído ao município.

Os Controladores Lógicos Programáveis (CLP) instalados nas unidades recebem informações de vazão, pressão, nível e status das bombas. A partir destes dados, a tecnologia de controle e automação inicia a tomada de decisão dos equipamentos, determinando a ligação de bombas ou aberturas de válvulas, por exemplo. As informações são monitoradas em telas 3D, na sede da empresa, inaugurada recentemente e que também integra o programa Timon Saneada 1.

Por meio do CLP, dotado de uma porta ethernet, e através de uma rede de rádios que trafegam até 100 mbps, os dados são processados e enviados ao CCO. No CCO, um servidor OPC Server, plataforma aberta de comunicação, é responsável pela conexão entre os CLP’s e o Sistema de Supervisão de Aquisição de Dados (SCADA) – tecnologia que permite ao usuário a visualização de todas as variáveis de controle de processo captadas em campo.

A concessionária investe em novas tecnologias para redução de perdas, eficiência energética e segurança operacional e patrimonial. “A telemetria se insere neste cenário como um víeis que integra as informações de instrumentações de campo e transmite os dados para o CCO, onde são lidos e interpretados por técnico especializado, antes de uma tomada de decisão para determinada intervenção”, explica o coordenador operacional, Gabriel Buim.

Os investimentos resultam na otimização da eficiência operacional, que envolve captação, tratamento, adução e distribuição de água. “Conseguimos antecipar ações e também reduzir o tempo de parada do sistema em caso de rompimentos de tubulações e falhas pontuais de equipamentos”, completa o coordenador.

O CCO controla ainda os níveis de reservatórios, pressões de vários pontos de adução e distribuição de água, operação de boosters, dados de macromedidores, válvulas redutoras de pressão e também transmissões para segurança patrimonial das unidades do sistema.

O programa Timon Saneada 1 inclui ainda a execução de 20 Km de extensão de rede; instalação de sistemas de tratamento químico; substituição de bombas e válvulas; reforma e modernização de sistemas; instalação de hidrômetros; setorização e melhoria na qualidade e regularidade do abastecimento.

Fonte: Águas de Timon/Assessoria de Comunicação/Thamires Figueiredo
Foto: Divulgação/Águas de Timon

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