Embora a solução já exista para a erradicação dos lixões a céu aberto, o que era ‘para ontem’ foi postergado mais uma vez e segue ainda longe do fim.
Não há porque esperar, até 2024, para resolver um problema, que se arrasta há décadas na maioria das cidades brasileiras. E o mais grave: sob o risco de tomar o mesmo rumo da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Ou seja: em nada. Tão urgente e imprescindível como acabar com as montanhas de lixos e aterros irregulares em todo o Brasil, é fazer com que a lei saia do papel. A tecnologia japonesa – considerada a melhor alternativa para o tratamento de resíduos sólidos urbanos, industriais, de agronegócio e hospitalar – reduz em até 95% o volume dos resíduos e está totalmente dentro das normas ambientais.
Responsável pela importação da tecnologia, o diretor de Operações da Direção Maquinas e Equipamentos, Yuri Santos, explica as vantagens de como a nova tecnologia pode ser empregada na erradicação dos lixões a céu aberto e dos ganhos para a saúde da população e o meio ambiente.
“A chamada de DTRO5, trata-se de um equipamento de grande porte. Para decomposição de resíduos por meio de plasma frio, o qual pode integrar uma Usina de Tratamento de Resíduos Urbanos. Funciona com a presença de oxigênio ionizado e decompõe a temperaturas inferiores a incineradores convencionais, gerando o mínimo de poluentes. Dispensando totalmente a utilização de aterros sanitários, os quais já foram proibidos desde 2010”, disse.
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Tratamento de Resíduos
A solução é utilizada no Japão, país 22,5 vezes menor que o Brasil e que precisou desenvolver tecnologias avançadas de reciclagem e tratamento de resíduos.
No contexto bem atual em que a pandemia da Covid-19 reacende questões sérias e complexas, entre elas o acúmulo de lixo e suas consequências para o planeta, “cabe aos governantes se vestirem da mesma vontade política e disposição, para acabar de vez com uma de nossas maiores chagas, os aterros e lixões, para onde são destinados mais de 80 mil toneladas de resíduos por dia e com elevado potencial de poluição ambiental e graves problemas à saúde da população, em particular de milhões de brasileiros, os quais têm nas montanhas de lixo o sustento de suas famílias e tudo o que há de mais degradante para a própria dignidade humana”, conclui Yuri.
Fonte: Solidário Notícias.