Copasa BTG Avaliar Privatização
Por Silvia Rosa
A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) contratou o BTG Pactual para realizar estudos sobre as possíveis alternativas para privatização da companhia, apurou o Pipeline, confirmada pela empresa.
A companhia já tinha informado que contratou a consultoria Ernst & Young para avaliar o modelo de desestatização, se será por meio de leilão ou via follow-on na bolsa, parecido com a operação da Sabesp. A Copasa ainda contratou o escritório Stocche Forbes como assessor jurídico.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que desobriga o estado de Minas Gerais a consultar a população antes de colocar a Copasa à venda foi aprovada pela Assembleia Legislativa.
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O Projeto de Lei nº 4.380, de autoria do governador Romeu Zema (Novo). Autoriza a privatização da estatal está previsto para ser avaliado hoje pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do parlamento mineiro.
Hoje, o governo de Minas Gerais detém o controle da empresa com 50,03% do capital. O projeto de Zema prevê mecanismos de proteção com a perda do controle da empresa como poder de veto do Estado em decisões estratégicas. Cumprimento de metas de qualidade na prestação dos serviços e a possibilidade de renegociação dos contratos nos municípios.
Copasa BTG Avaliar Privatização
A companhia tem hoje um valor de mercado de R$ 14,96 bilhões na bolsa e a oferta deve ser uma das maiores de 2026. A ideia é que ela aconteça até o primeiro trimestre de 2026. Já que há uma expectativa de que Zema possa sair para concorrer à presidência da República.
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Procurada, a Copasa informou que realizou a contratação de consultores e assessores para organização, coordenação e execução de estudos e análises de alternativas relativas à eventual desestatização da companhia.
O BTG não retornou ao pedido de entrevista até a publicação dessa reportagem.
Fonte: Pipeline.