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Empresa vai aproveitar lixo para gerar energia

A obra de instalação da Unidade de Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos para Geração de Biogás, na área rural de Rio Verde Abaixo, de responsabilidade da empresa CDTA (Centro de Desenvolvimento de Tecnologias Ambientais Ltda), ainda não tem prazo para começar.

Desde que o investimento foi anunciado, o projeto já obteve a Licença Ambiental Prévia, válida até 23/08/2018, emitida pelo Instituto Ambiental do Paraná, e solicitou a licença de instalação para a planta de biogás, que tramita no referido órgão.

No dia 3 de maio, durante uma audiência pública, a empresa cumpriu mais uma etapa do processo de instalação e apresentou o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), uma vez que esse tipo de empresa sempre gera reclamações da comunidade que mora no entorno por causa dos odores causados no seu processo produtivo. Segundo o secretário municipal de Urbanismo, Reginaldo Cordeiro, o EIV já foi aprovado e a análise do projeto está em andamento. “Falta apenas a reunião do Conselho Municipal de Urbanismo para autorizar a licença do alvará de construção, pois a atividade é permissível”, explicou.

Tipo de atividade

A unidade de valorização e tratamento de resíduos sólidos vai promover a obtenção de biogás a partir da decomposição biológica de matéria orgânica proveniente de grandes geradores, seguido da cogeração e/ou sistema de purificação e geração de biometano. A tecnologia adotada será a biodigestão, ou seja, um processo acelerado de fermentação anaeróbica da matéria orgânica com a finalidade de geração de biogás para aproveitamento energético.

“Com a implantação do empreendimento pretende-se recuperar e retornar estes materiais à cadeia produtiva e reduzir a destinação dos resíduos em aterros sanitários, além da geração de energia”, explanou o sócio diretor da CDTA, Hélio Roberto Linhares de Oliveira. De acordo com ele, já foram feitas reuniões e entrevistas com moradores para apresentar o projeto e esclarecer que não se trata de um aterro sanitário, como muitos acreditam, mas sim uma usina de tratamento. “A matéria prima para o empreendimento consiste em resíduos preferencialmente provenientes de grandes geradores, como shopping centers, hotéis, restaurantes, refeitórios, etc. Além destes, poderão ser processados resíduos provenientes de atividades industriais, como por exemplo, indústrias alimentícias, cervejarias, frigoríficos, laticínios entre outros ou ainda gerados em atividades agropecuárias, ou nas atividades secundárias das indústrias (refeitórios e administrativo). Estima-se o recebimento de 360 t/dia de resíduo bruto, que corresponde em média a 33 caminhões por dia, para triagem e posterior biodigestão. Estima-se ainda a circulação de 28 caminhões por dia para retirada do rejeito, material reciclável e CDR (Combustível Derivado de Resíduos), que seguirão para comercialização. O empreendimento obterá como produto final materiais recicláveis, energia elétrica, energia térmica e CDR (Combustível Derivado de Resíduos)”, esclareceu Hélio.

Emissão de odores

O empresário explicou ainda que a unidade de triagem estará inserida em um barracão fechado, coberto, e com sistema de exaustão de ar. Dentro do barracão haverá a área de recepção e descarga dos resíduos, seguido da unidade de triagem, a qual será automatizada, com fluxo por meio de esteiras que direcionarão os resíduos nas diferentes linhas de separação e por diferentes equipamentos, porém também haverá a separação manual para as diferentes tipologias de recicláveis.

Aproximadamente 26% apenas do material que entrará na planta será inservível, o restante será todo reaproveitado. “A usina é uma concepção moderna no tratamento de resíduos para geração de energia. Nosso foco será o material que o catador descarta, aquele que segue para os aterros. É importante lembrar que todo lixo recebido será imediatamente reciclado, nada ficará parado. O giro é diário, porque novas cargas chegarão todos os dias. A tendência é que o processo não emita odores, pois nada ficará a céu aberto, tudo será vedado”, acrescentou.

Fonte: o popular

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