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Coden/SP alerta para descarte irregular de óleo na rede coletora

Imagem Ilustrativa

A iniciativa envolve a disponibilização de informações nas redes sociais da empresa e visitas de orientação a estabelecimentos comerciais e industriais realizadas pela equipe de fiscalização da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) Quilombo.

Para minimizar os prejuízos do descarte irregular de óleo usado nas redes de esgoto, a Coden Ambiental, concessionária responsável pelos serviços de Saneamento Básico de Nova Odessa, está promovendo uma ação para conscientizar a população sobre as formas de separação do produto.

Os técnicos da Coden apontam que o lançamento do óleo usado na pia, vaso sanitário, ralo ou bueiro leva ao acúmulo de resíduos nas paredes dos canos e à retenção de outros materiais que passam pelo local. Isto levou a Coden, apenas em 2021, a realizar 223 operações de desobstrução em redes entupidas por óleo usado. Além de entupimentos, essa atitude acarreta vários danos.

Nas residências, restaurantes e fast foods, o descarte irregular do óleo de cozinha gera gastos com a limpeza da caixa de gordura, sem contar que atrai insetos, baratas, ratos e outros animais transmissores de doenças.

Já as oficinas mecânicas, lavadores de carro, postos de combustível e alguns setores da indústria que utilizam derivados de petróleo ou liberam esse tipo de substância em atividades cotidianas, como na limpeza, ficam sujeitos às penalizações previstas na legislação ambiental.


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No sistema de esgoto, essa atitude eleva os custos para manutenção das redes e o provoca a perda de eficiência da estação de tratamento. No meio ambiente, ocorrem a impermeabilização do solo, a contaminação dos lençóis freáticos e a poluição da água de rios e represas.

“O óleo usado é um grande vilão para a saúde da população e os serviços de Saneamento Básico. Muitas vezes, as pessoas descartam a substância incorretamente por desinformação e a nossa ação pretende orientar a população sobre esse assunto”, afirmou a responsável técnica pela ETE Quilombo, a engenheira química Camila Jorge Gomes.

De acordo com ela, a programação de visitas ocorrerá em duas fases. Na primeira, serão fornecidas as orientações para que o óleo usado não seja enviado à rede de esgoto. Na segunda, que deverá ocorrer após três meses, os estabelecimentos que não seguirem as recomendações serão notificados, podendo receber as sanções cabíveis.

Confira os procedimentos adequados:

• Donas de casa, restaurantes e fast foods devem guardar o óleo de cozinha usado em garrafas de refrigerante (PET) e fazer o descarte nos EcoPontos da cidade, que darão destinação correta à substância. Outra opção, especialmente para os estabelecimentos comerciais é contratar uma empresa especializada para a coleta do produto.

• Os demais estabelecimentos que utilizam derivados de petróleo devem possuir caixa separadora de água e óleo, conforme obriga a Resolução 273/2000 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente). Ainda, se possível, a Coden pede que se construa uma caixa de areia na área interna, próxima à saída do esgoto.

Fonte: Novo Momento.

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