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Com crise de energia, Petrobras liga 100% das térmicas

Rio de Janeiro – Diante do consumo recorde de energia e da falta de chuvas nos reservatórios das hidrelétricas, a Petrobras está com 100% de sua capacidade de geração de energia termelétrica em uso, segundo a presidente da companhia, Graça Foster.

De todo o gás produzido pela estatal, 52% está sendo destinados à geração térmica.

Estamos atendendo a toda a necessidade do ONS [Operador Nacional do Sistema Elétrico]“, disse Foster, hoje, durante apresentação do balanço da companhia e do plano de negócios da empresa.

Para tal, a Petrobras ampliou a importação de gás e opera com a plena capacidade os três terminais de regaseificação de gás (Rio, Bahia e Ceará) e aumentou as compras de gás da Bolívia, com um adicional de 2 milhões de metros cúbicos/dia.

A executiva não mencionou o custo dessas importações, mas certamente elas são onerosas à estatal, ainda mais num período que em a companhia tem de gastar mais com a importação de combustíveis para atender a um mercado também crescente.

Consumo crescente
Segundo a Petrobras, o consumo de combustíveis cresceu 6% em 2013 e as necessidades de importações não foram maiores porque as refinarias estão operando praticamente a plena capacidade.

Em 2013, o uso das refinarias variou de 93% a 97% da capacidade, o que mitigou a necessidade aumentar ainda mais as importações. “Nossa refinarias tiveram um desempenho excelente.

Foster informou que pretende aumentar a produção de petróleo no país em 7,5%, para 2,075 milhões de barris, em 2014.
Este ano, a produção caiu 2,5%, para 1,931 milhão de barris, diante da dificuldade para iniciar a operação nos novos reservatórios no pré-sal.

Já a capacidade de refino será elevada em apenas 1%, para 2,148 milhões de barris diários. A executiva informou que, em 2013, a capacidade de refino foi expandida em 6%, ante o crescimento de 4% da importação de petróleo.

Programas
Segundo Graça Foster, os programas da empresa para maior eficiência operacional, enxugamento da carteira de ativos e redução de custos foram “determinantes” para que o lucro em 2013 tivesse atingido R$ 23,6 bilhões, 11% acima dos R$ 21,2 bilhões de 2012.

Sem esses três programas estruturantes teríamos impacto negativo de R$ 9,7 bilhões. Isso é uma mudança na cultura da companhia. É busca pela excelência em custos.

É a convicção de que devemos cuidar muito bem dos nossos ativos“, disse.
Segundo Graça, esses programas melhoraram o caixa da empresa em R$ 14,7 bilhões, levando-o a R$ 46,3 bilhões ao fim de 2013.

Fonte: Diário do Sudeste
Veja mais: http://www.diariodosudoeste.com.br/noticias/economia/3,50555,26,02,com-crise-de-energia-petrobras-liga-100-das-termicas.shtml

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