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Plano de R$ 677 milhões quer eliminar bota-foras até 2040

Plano Metropolitano de Gestão Integrada de Resíduos Especiais com foco em Resíduos de Serviço de Saúde (RSS) e Resíduos de Construção Civil e Volumosos (RCCV) foi lançado nesta quinta-feira e prevê aumento de fiscalização.

A Agência de Desenvolvimento da região metropolitana de Belo Horizonte lançou, nesta quinta-feira (31), um plano para eliminar bota-foras clandestinos de lixo em todas as 34 cidades da Grande BH e outras 16 do colar metropolitano. A proposta é integrar a gestão de destinação final de resíduos de serviços de saúde, da construção civil e volumosos.

A estimativa do Plano Metropolitano de Gestão Integrada de Resíduos Especiais com foco em Resíduos de Serviço de Saúde (RSS) e Resíduos de Construção Civil e Volumosos (RCCV) é investir R$ 54,8 milhões para a destinação de rejeitos de saúde e outros R$ 622,89 milhões para o lixo de obras. O planejamento deverá estar totalmente implementado só no ano 2040, mas os primeiros resultados estão previstos para surgirem em dois a três anos.

A proposta visa a implantação de oito novos aterros Classe A, 18 usinas de reciclagem, 138 pontos limpos, 21 áreas de triagem e transbordo, duas áreas de armazenamento e transferência de materiais cerâmicos e quatro plantas de recuperação e reciclagem de papel, papelão e madeira.

A atual estrutura é composta por 74 pontos limpos, cinco usinas de produção de agregados reciclados,11 plantas de recuperação e reciclagem e 34 aterros Classe A.

Segundo o chefe de gabinete da agência e coordenador geral do plano, Gustavo Medeiros, o planejamento começou no segundo semestre de 2014. Ele diz que o principal problema a ser encarado é a falta de fiscalização com a destinação final de entulhos provenientes de obras civis, além de bota-foras clandestinos. “Os resíduos de saúde são menos problemáticos, pois já há leis determinando que quem gera o lixo deve dar a destinação correta ao mesmo”, disse Medeiros.

A aposta para por fim ao problema é a fiscalização. “Realizamos um diagnóstico de todas as 50 cidades envolvidas, que foram divididas em quatro sub-regiões. A partir do rastreamento de toda a cadeia, desde a produção até a destinação final do resíduo, podemos tornar a fiscalização mais eficaz e garantir o cumprimento da lei”, afirmou.

Os próximos passos para o plano agora são a formalização do Comitê de Resíduos Sólidos da Agência RMBH, treinar e capacitar todos as cidades envolvidas, iniciar campanhas de conscientização com a população para a destinação correta dos resíduos. A proposta é revisar o plano a cada quatro anos.

Ao todo, as 50 cidades juntas incluídas no plano geram 76,30 toneladas por dia desse tipo de resíduos. Por ano, somente de resíduos de construção civil, a região gera 3,8 milhões de toneladas de rejeitos. A projeção para 2040, quando o plano deverá estar implementado é que a região gere por ano, 35.982 toneladas por ano em resíduos de serviços de saúde e outros 5,4 milhões de rejeitos de construção civil e volumosos.

Fonte: O Tempo
Foto: Divulgação

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