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Reciclagem de latas cai 30% de janeiro a março

Imagem Ilustrativa

Apesar de a reciclagem de latinhas ter batido recorde em 2021, os números do início deste ano apresentaram queda. No ano passado foram consumidas 33,4 bilhões de latas e recicladas 33 bilhões, 98,7%, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas).

O material tem consumo maior e consequentemente mais reciclagem durante o Verão, quando bebidas são mais consumida

Um pouco diferente dos números de Jundiaí. Segundo o Gerenciamento de Resíduos Sólidos (Geresol), em janeiro deste ano foram processadas 670 quilos de latinhas de alumínio, em janeiro, 470 em fevereiro e 464 em março. De janeiro a março, a queda foi de 30%, embora a estação seja a mesma, o Verão, quando há mais consumo de bebidas e, consequentemente, reciclagem de latinhas.

 

Mesmo com números baixos, os responsáveis pela reciclagem ainda comemoram os números. Para o proprietário de um centro de reciclagem em Jundiaí, Paulo Tega, a reciclagem de lata cresce e neste ano houve certa manutenção. “A cada ano vem aumentando, mas tem constância com relação ao final de 2021 porque não houve muita diferença na quantidade. O valor até deu uma melhorada e, como no calor acelera o consumo de bebidas, a quantidade de material reciclado também costuma aumentar. Do material mais nobre, entre o alumínio e cobre, a latinha ganha em disparada.”

Proprietário de um centro de reciclagem em Várzea Paulista, Bruno Henrique do Prado conta que ano passado foi muito bom para o ramo, pois tinha muita oferta e preços mais atrativos. “Catador pega mais papelão, mas trazem outros materiais junto com o papelão. Se este material está ruim influencia nos outros, aí não trazem tanto. Hoje as empresas já não estão comprando plástico. A latinha em si está bom, papelão e plástico estão ruins, mas acredito que vá melhorar”, diz ele.

Ele conta que as latinhas têm preços bons hoje. “A latinha está na mesma quantidade que no fim do ano passado, mas o valor está até melhor. No começo do ano passado o valor estava mais baixo, mas compensava, porque tinha muito mais material, muita gente vendendo, aí o valor compensava.”

MATERIAIS

Em relação a todos os materiais reciclados pelo Geresol, no primeiro trimestre deste ano (460 toneladas) houve queda de 12% em relação ao mesmo período de 2021 (523) e 15,4% no mesmo comparativo com 2020 (544), mas a queda foi de apenas 8,8% em relação ao primeiro trimestre de 2019 (496).

Em parte a queda se deve à desvalorização do papelão, material mais reciclado. Segundo a Unidade de Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos (Ugisp), foram reciclados no Geresol em 2022 189 toneladas do material. Em 2020 foram 239 toneladas e 187 em 2021.

Em Louveira, foram recolhidas 483 toneladas de material reciclável no primeiro trimestre deste ano. O valor é o mais alto dos últimos anos, pois, no mesmo período, foram 452 toneladas em 2021, 444 em 2020 e 447 em 2019. Na cidade, o material mais reciclado é papel e papelão (37%), o alumínio, junto a ferro e outros metais é o quarto (9,6%), depois de plásticos e vidro.

Em Itupeva, a Prefeitura de Itupeva coleta de mais de 1,3 toneladas de itens recicláveis ao ano, considerando uma média de 2019 e 2020. Ainda não há balanço do ano de 2021. Os itens mais reciclados são papel, papelão, alumínio e garrafas pet.

Em Várzea Paulista a reciclagem é feita pela Ong Eco e Vida e os materiais mais reciclados são papelão e plástico, mas a prefeitura não conseguiu informar sobre quantidades.

Em Campo Limpo Paulista não há serviço de coleta de materiais reciclados, apenas cata-treco. O serviço está em fase final de licitação.

Cabreúva e Jarinu não responderam até o fechamento desta matéria.

Fonte: JJ. 

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