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biocombustivel

UENF desenvolve biocombustíveis alternativos, que não reduzem oferta de alimentos

  • Resíduos Sólidos
  • maio 10, 2022

Imagem Ilustrativa

Já pensou em usar cascas ou resíduos de alimentos como a do arroz, café, coco, amendoim, sementes de goiaba, entre outros, como matérias primas para produzir biocombustíveis alternativos? O pesquisador Victor Haber Perez, do Setor de Engenharia de Processos, do Laboratório de Tecnologia de Alimentos, do Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias, da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf), é um entusiasta do assunto e está sempre em busca de mitigar os conflitos entre a produção de energia versus a oferta de alimentos. Haber Perez dedica-se ao desenvolvimento de tecnologias não convencionais, eficientes, ecologicamente corretas e potencialmente escalonáveis para converter biomassa lignocelulósica de resíduos agroindustriais para produção de combustíveis renováveis, como biogás, biodiesel e bioetanol.

Casca de arroz ou amendoim, borra de café ou sementes de fruta podem gerar biogás, biodiesel e bioetanol

As biomassas lignocelulósicas são resíduos de alimentos e representam um descarte anual de cerca de 200 bilhões de toneladas em todo o mundo. O aproveitamento e sua reciclagem devem ser mais explorados pela indústria no sentido de reduzir problemas ambientais resultantes de um descarte inadequado na natureza, além de agregar valor aos subprodutos da agroindústria e valorizar recursos naturais e culturas regionais.

A estratégia do grupo de pesquisadores da Uenf é centrada na transformação termoquímica da biomassa por pirólise rápida, fenômeno de transformação térmica na ausência de oxigênio para produzir açucares pirolíticos que podem ser convertidos, por exemplo, em bioetanol por meio de processos fermentativos. Com esses processos, a equipe acredita que contribuirá com o setor sucroalcooleiro e a indústria nacional no aumento da produção deste biocombustível. Haber Perez explica que o interessante da tecnologia é que, simultaneamente, pode-se obter bio-óleo que, após tratamento, pode ser transformado em diesel verde ou até em outros compostos de valor agregado para setores da indústria química de alimentos e a biotecnológica.

Segundo o cientista da Uenf, o trabalho pioneiro no mundo sobre a intensificação do açucares pirolíticos de bagaço de cana-de-açúcar foi publicado pelo seu grupo em um importante periódico, a Bioresource Technology. No artigo, os autores relatam aumentos de sete a nove vezes a produção deste açúcar em relação à biomassa in natura.

Os pós-doutorandos, Euripedes Garcia Silveira Junior, bolsista Nota 10 da FAPERJ, e Thays da Costa Silveira, bolsista Uenf, tem atuado no grupo de pesquisa, avaliando biomassas de diferentes fontes. Atualmente, Garcia foca na intensificação de açucares pirolíticos e outros compostos de valor agregado de biomassas de importância estratégica, tanto para o Estado de Rio de Janeiro quanto para o Brasil, para fins energéticos como a cana energia, desenvolvida pelo grupo Ridesa, e o sorgo energia e variedades de capim elefante desenvolvidos pela Embrapa para fins energéticos.

Essas biomassas, explica Haber Perez, podem ter um potencial em grande escala em comparação com alguns resíduos agroindustriais. Porém, mais análises técnico-econômicas e de impacto ambiental são necessárias para discriminar os benefícios da tecnologia.

Projeto de Pesquisa

Em 2021, o grupo da Uenf recebeu apoio financeiro da FAPERJ para desenvolver seus projetos de pesquisa e inovação em três. No edital de Apoio de Ações Integradas de Inovação em Instituições de Ciência e Tecnologia Fluminense, um projeto para incentivar a inovação e empreendedorismo regional que visa transformar nossa capacidade de pesquisa em inovação, contando entre os parceiros com a Agencia de Inovação da Uenf.

Assim, a proposta suporta três subprojetos todos relacionados com produtos derivados de biomassa. O primeiro, sub-coordenado por Eder Dutra de Resende, é relativo à transferência de tecnologia do reuso de cascas e sementes de maracujá em parceria com a Embrapa. O segundo, coordenado pelo próprio Haber Perez, trata sobre a produção de oligossacarídeos para a indústria de alimentos de diversas biomassas lignocelulósicas e o terceiro, sub-coordenado por Marcia G. de Azevedo, visa essencialmente desenvolver painéis de particulados aglomerados de bagaço de cana de açúcar, para serem utilizados na construção civil com diferentes aplicações buscando o engajamento social de produtores regionais que provoquem impacto social.

No edital de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico Regional, Haber Perez desenvolve outro projeto inovador também de aproveitamento de resíduos agroindustriais para a produção de prebióticos para a indústria de alimentos de diversas biomassas lignocelulósicas que vem sendo desenvolvido com a participação da doutoranda Solciaray Soares de Paula do Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal da Uenf.

O grupo da Uenf ainda foi contemplado no edital de Apoio a Projetos Temáticos no Estado do Rio de Janeiro. que tem como objetivo principal estudar a produção etanol de biomassa de produtos de pirolise rápida e que ganha destaque na análise de impacto ambiental desta tecnologia com a integração de uma equipe de pesquisadores do laboratório de Ciências Físicas da UENF, que inclui os doutores Marcelo Gomes, Marcelo Silva Sthel, Maria Priscila P. de Castro e Leonardo Mota, na determinação das emissões de gases de efeito estufa durante a etapa de processamento termoquímico das biomassas usando técnicas avançadas.

Nessa linha de investigação, a subcoordenadora é a pesquisadora Marcia de Azevedo, e o grupo pretende desenvolver painéis de particulados aglomerados de bagaço de cana-de-açúcar para serem utilizados na construção civil com diferentes aplicações, buscando o engajamento social de produtores regionais que provoquem impacto social.

A equipe está alinhada a um objetivo essencial que é dirimir o conflito existente entre a produção de biocombustíveis e a segurança alimentar. Segundo Haber Perez, a ideia é mitigar o impacto que biocombustíveis podem gerar na cadeia alimentar da população mundial, a qual cresce em forma desproporcionada com a demanda pela produção mundial de alimentos.

Fonte: Eu Rio.

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