Risco de escassez hídrica pressiona serviço de água e esgoto
Já a Associação e Sindicato Nacional das Concessionários Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon/Sindcon) calcula em R$ 800 bilhões.
Já a Associação e Sindicato Nacional das Concessionários Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon/Sindcon) calcula em R$ 800 bilhões.
Esse valor foi gasto para tratar, em média a cada ano, 8.187 pessoas internadas com doenças relacionadas a falta de saneamento básico em todo o Amazonas. Deste total, 1.316, na média, foram a óbito por causa dessas doenças.
Essa relação indica que para cada R$ 1 investido em saneamento, o município deve ter ganhos sociais de aproximadamente R$ 4,30 e de R$ 6,20 após 2040.
Não bastasse o impacto no bolso do consumidor, a mudança poderá comprometer a qualidade da oferta de serviços e os próprio investimentos, fundamentais para a expansão da cobertura em todo o país, com a maior presença da iniciativa privada na operação.
O estudo apontou que 84,2% dos moradores brasileiros possuem água tratada e 55,8% têm sistema de esgoto.
Com a universalização dos serviços, prevista em lei para até 2033, o saneamento sozinho será responsável por uma expansão de 2,7% no PIB até aquele ano.
Pesquisa da SBGC sobre inovação no setor de saneamento.
Cerca de 6,2 milhões de empregos devem ser gerados diretamente pelos esforços para universalizar serviços de distribuição de água e coleta e tratamento de esgoto no país, até 2033. Os dados são da Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Água e Esgoto (Abcon).
Até o primeiro trimestre de 2022, foram realizados 16 leilões de saneamento no Brasil, com R$ 46,7 bilhões de investimentos previstos contratados e 20 milhões de indivíduos beneficiados, de acordo com a Abcon.
As empresas privadas de saneamento estão presentes em 9,1% dos municípios brasileiros, segundo balanço da Abcon Sindicon, divulgado na 4ª feira (6.jul.2022).