‘Garanto energia, não água’, diz presidente
Em evento da comunidade judaica na capital paulista, Dilma sustenta que não haverá apagão e aproveita para criticar governo Alckmin
Em evento da comunidade judaica na capital paulista, Dilma sustenta que não haverá apagão e aproveita para criticar governo Alckmin
Mesmo com os índices do Sistema Cantareira baixando em média 1% a cada semana, a Sabesp e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmam que não haverá racionamento
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse, nesta quinta-feira, 15, que as medidas tomadas para reduzir o consumo de água do sistema Cantareira compensam a ausência de racionamento na Grande São Paulo.
De acordo com governador, é preciso haver estímulo financeiro para pessoas gastarem dinheiro com poço, que ajuda a poupar água, mas custa em média R$ 30 mil
Devolvendo a crítica da presidente Dilma Rousseff, de que a escassez de água em São Paulo se deve à falta de investimentos do governo paulista, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que a presidente desconhece os investimentos que foram feitos.
A instituição de uma multa para os consumidores que excederem a média de consumo de água, medida que está sendo estudada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) diante da crise de abastecimento no estado de São Paulo, só pode ocorrer após o decreto oficial de racionamento. É o que prevê a Lei 11.445/2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico.
De um lado está o terceiro maior parque industrial do país: a região das Bacias Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), formada por 76 cidades abastecidas pelo Sistema Cantareira. De outro o maior dos polos econômicos brasileiros: a Grande São Paulo, que compõe a Bacia Alto Tietê. As duas bacias somadas representam 14% do PIB nacional.
O Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, montou uma força-tarefa para gerir a crise no abastecimento de água no Estado com o objetivo de preservar a imagem do governador Geraldo Alckmin (PSDB), pré-candidato à reeleição em outubro.
O Consórcio PCJ, que representa 43 municípios e empresas baseados nos mananciais dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí e que dependem do Sistema Cantareira para ter água potável e para atividades econômicas, realizarão protesto amanhã (25) às margens de uma das represas que integra o sistema de reservatórios de água.
São Paulo - A bancada do PT na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) enviou nesta quinta-feira, 24, uma representação ao Ministério Público Estadual (MPE) em que pede a apuração da responsabilidade do governador Geraldo Alckmin (PSDB) na crise hídrica que atinge o Sistema Cantareira. O partido pede também a investigação da conduta de quatro ex-diretores da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), empresa responsável pelo abastecimento de água de 364 municípios, incluindo a capital.