A invisibilidade do chorume
Diariamente, um adversário insidioso e muitas vezes ignorado emerge silenciosamente de nossos resíduos, tecendo uma rede de contaminação que ameaça rios, lagos, aquíferos e até a água que chega às nossas casas.
Diariamente, um adversário insidioso e muitas vezes ignorado emerge silenciosamente de nossos resíduos, tecendo uma rede de contaminação que ameaça rios, lagos, aquíferos e até a água que chega às nossas casas.
Mas para que isso aconteça, a qualidade na fabricação e na aplicação são primordiais para a eficiência e durabilidade da obra.
O aproveitamento energético do biogás proveniente de aterros sanitários se destaca como uma estratégia capaz de integrar a gestão de resíduos à produção de energia renovável e à mitigação das mudanças climáticas.
Com o advento da contemporaneidade e da era de novas tecnologias e saberes, houve o aumento de consumo da sociedade hodierna e assim o acúmulo de resíduos sólidos a circular nas comunidades, bem como a predisposição para a destinação incorreta dos resíduos.
Desde 2019, 601 lixões deixaram de ser utilizados no Brasil, o que representa 18,5% do total. No entanto, outros 2.655 ainda estão em atividade.
O lodo gerado é destinado à uma empresa que realiza a compostagem, fechando o ciclo sustentável desse insumo que seria descartado nos aterros sanitários.
Descarte incorreto foi de 3,2 mil para 2,7 mil cidades, segundo Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes.
De janeiro a setembro de 2020, 71 das 184 cidades pernambucanas usaram lixões para descartar resíduos sólidos urbanos, o que equivale a 38,6%.
Além disso, os 24 aterros sanitários construídos desde então também não tratam o chorume.
O Consórcio de Municípios da Mogiana (CMM) planeja a construção de três aterros sanitários na região.