Remendo eleitoreiro no setor elétrico
As térmicas encareceram a energia, formando uma bomba financeira. O governo poupou, por enquanto, o consumidor, mas a bomba continua armada
As térmicas encareceram a energia, formando uma bomba financeira. O governo poupou, por enquanto, o consumidor, mas a bomba continua armada
A Casa_63, localizada em São José dos Campos, interior de São Paulo, será a primeira da região do Vale do Paraíba a gerar energia solar num sistema integrado à rede concessionária.
O governador Beto Richa recebeu nesta terça-feira (11), no Palácio Iguaçu, em Curitiba, um grupo de empresários da área de energia eólica que instalará três usinas em Palmas, na região Sul do Estado. Acompanhada pelo presidente da Assembleia Legislativa deputado Valdir Rossoni, a comitiva apresentou ao governador o projeto de construção das unidades, que terão potência instalada de 170 MW, energia suficiente para abastecer 300 mil habitantes.
Um equipamento híbrido entre célula solar e célula a combustível poderá ser uma opção para geração de energia elétrica a partir de um amplo cardápio de biomassa, como madeira em pó, amido, celulose e lignina encontrados nos vegetais, algas e resíduos do processamento de aves.
Depois de dois meses de seca, o governo espera receber um alento de São Pedro neste mês, o último do chamado período de chuva. Se as águas de março não chegarem e o nível dos reservatórios continuar caindo, o risco de racionamento de energia no segundo semestre é alto, apontam analistas.
Os municípios com mais de 200 mil habitantes deverão dar preferência aos prestadores de serviços de limpeza urbana que oferecerem o aproveitamento do potencial energético dos aterros sanitários para geração de eletricidade. É o que estabelece projeto (PLS 494/2009) do senador licenciado Marcelo Crivella (PRB-RJ), que está pronto para votação na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). O voto do relator, porém, é pela rejeição da proposta.
A empresa que venceu a concessão da Usina Hidrelétrica de Sinop vai pagar pouco mais de R$ 1,5 milhão por ano, ao governo, em compensação pela utilização dos recursos hídricos (rio Teles Pires) para produção de energia. O detalhamento consta no extrato do contrato divulgado pelo Ministério de Minas e Energia no início desta semana, assinado em cerimônia na quarta-feira (26), em Brasília. O pagamento mensal corresponderá a 1/12 do valor total, reajustado anualmente de acordo com a inflação.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Setec), irá cooperar com o Projeto Brasil-Alemanha de Fomento ao Aproveitamento Energético do Biogás no Brasil (DKTI-Biogás), coordenado pelo Ministério das Cidades e a pela Agência de Cooperação Internacional da Alemanha (GIZ, na sigla em alemão).
Sete dos 32 parques eólicos que estão prontos para funcionar há quase dois anos, mas permanecem parados no Rio Grande do Norte, por falta de linhas de transmissão, começarão a ser testados a partir de amanhã com perspectiva de iniciar operação em março. A previsão é da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta quinta-feira que não há decisão sobre a eventual ajuda extra que o Tesouro Nacional poderá dar ao setor elétrico para aliviar o custo da geração de energia por meio de aportes de recursos à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). O ministro disse que “não tem solução ainda” para questão, mas que a decisão sairá “na próxima semana”.