Público versus privado no saneamento básico
É preciso superar preconceitos. No atual ritmo, é certo que não chegaremos à universalização só com o investimento público, mas tampouco o faremos sem ele.
É preciso superar preconceitos. No atual ritmo, é certo que não chegaremos à universalização só com o investimento público, mas tampouco o faremos sem ele.
Uma parte da população brasileira vive em condições medievais, pelo menos no que tange ao acesso a saneamento básico.
O Legislativo pode aprovar uma lei tornando obrigatória a utilização, nas residências e instalações financiadas com dinheiro público, de equipamentos de geração de energia elétrica renovável.
Em uma escala de 0 a 1, apenas 24% dos municípios encontram-se na faixa acima de 0,50, podendo ser considerados "eficientes".
“A água também foi sequestrada pelos ladrões que a secam, gente a quem só interessa a água na liquidez do capital e o selo de água das notas de dinheiro. As guerras pela água já estão ocorrendo. Autênticas guerras de conquista, de colonos e colonizados. Mas a nova versão do conquistador não atira flechas, não joga bombas, nem utiliza fuzis. O processo é mais silencioso e mais sutil. Estes embusteiros internacionais transitam como civis que exigem privatização ou morte.” A reflexão é de Aldo Torres Baeza, em artigo publicado no jornal chileno Diario Uchile, 28-07-2014. A tradução é de André Langer.