Abastecimento de água e saneamento básico em Pernambuco
Participaram do programa o presidente da Compesa e da Associação das Companhias Estaduais de Saneamento (Aesbe), Roberto Tavares, e o presidente da APAC, Marcelo Asfora.
Participaram do programa o presidente da Compesa e da Associação das Companhias Estaduais de Saneamento (Aesbe), Roberto Tavares, e o presidente da APAC, Marcelo Asfora.
Em meio a uma estiagem histórica que deixa os reservatórios de água cada vez mais vazios, a água que chega à casa dos paulistanos recentemente se tornou um bem precioso. O reservatório da Cantareira, responsável por abastecer a maior parte da capital e também cidades vizinhas — mais de 8 milhões de pessoas — acumula os menores níveis de armazenamento da história.
As obras emergenciais da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) para retirar água do fundo dos reservatórios que fazem parte do sistema Cantareira começaram em duas cidades nesta segunda-feira (17), nas principais represas do sistema Cantareira, em Nazaré paulista e em Joanópolis. Caminhões, tratores e retroescavadeiras prepararam a área para a instalação das bombas que vão retirar água do fundo dos reservatórios.
A escassez de chuvas é apenas um dos motivos da crise de abastecimento do sistema Cantareira, de acordo com especialistas em gestão de recursos hídricos consultados pelo iG, que apontam a falta de planejamento de fontes alternativas e de investimento em medidas capazes de amenizar os efeitos da estiagem.
Quase 340 quilômetros mar adentro, onde já não se vislumbra a costa, a ilha de Fernando de Noronha, um paraíso natural protegido pelas leis ambientais, sofre a pior seca dos últimos 50 anos, que esgotou seu único manancial de água doce.
Construir dois novos sistemas com capacidade equivalente ao do complexo Cantareira, um dos maiores do mundo, é o desafio que o governo de São Paulo tem pela frente, a fim de garantir o abastecimento de água em parte da Região Metropolitana até 2035.
A necessidade urgente de definir uma política mais eficaz e com definições claras sobre a exploração e a preservação dos nossos recursos hídricos ganhou apoio unânime na reunião de ontem (12/03) do Centro de Estudos e Debates Estratégicos da Câmara dos Deputados, após a exposição do professor Paulo Salles, PHD em Ecologia pela Universidade de Edimburgo e professor da Universidade de Brasília, sobre os Comitês de Bacias Hidrográficas brasileiras.
De cada cinco indivíduos de seres humanos, dois seres humanos estão privados de água de boa qualidade para consumo e cerca de metade dos habitantes do planeta não dispõe de uma rede de abastecimento satisfatória. A escassez de água, que muitos cientistas de todo o mundo apontam como um dos principais problemas ambientais do mundo para este século, afeta ou pode afetar o Brasil?
O desperdício de água tratada em São Paulo chegou a 32% em fevereiro, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). No entanto, em 2012, o governo japonês investiu US$ 440 milhões na empresa paulista para que realizasse projetos de redução de perda de água em vazamentos e ligações clandestinas.
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) aumentará para 3 milhões o número de moradores da Grande São Paulo que deixarão de receber água do Sistema Cantareira para serem abastecidos pelas bacias do Alto Tietê e Guarapiranga, para evitar o esvaziamento das represas. Desde o fim de janeiro, a empresa remaneja água desses dois sistemas para suprir a seca do Cantareira, que chegou nesta terça-feira, 11, a 15,8% da capacidade, índice mais baixo da história.Hoje, a medida atinge cerca de 2 milhões de pessoas.