Novas regras do Cantareira prezam segurança hídrica, mas ignoram combate a perdas de água
O documento será discutido em reunião amanhã (21/10), em São Paulo, quando ANA e DAEE receberão sugestões para melhoramentos da proposta.
O documento será discutido em reunião amanhã (21/10), em São Paulo, quando ANA e DAEE receberão sugestões para melhoramentos da proposta.
Há de se iniciar a reflexão pelo modelo de desenvolvimento urbano que favorece a concentração populacional em poucas grandes cidades, cujos territórios têm uma limitação de recursos naturais disponíveis ao uso, dentre os quais está a água.
O diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu Guillo, disse hoje (4) que a gestão eficiente de recursos hídricos no Brasil depende de vontade política e ação por parte da sociedade civil. “No Sudeste, as pessoas não estão, na minha opinião, acreditando no que está acontecendo. Não há uma mobilização proporcional ao risco que se apresenta, a água precisa entrar na agenda política da sociedade."
Em uma crítica velada ao governo tucano de São Paulo, a presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira, 29, que o Nordeste tem mais obra de segurança hídrica do que alguns "estados mais ricos da Federação".
As mudanças climáticas já observadas e as projetadas para as Américas do Sul e Central colocarão em risco a segurança hídrica das regiões e terão impactos diretos no abastecimento doméstico e industrial e em setores fortemente dependentes de água, como o de geração de energia hidrelétrica e a agricultura.