90 das 100 maiores cidades reduzem pouco ou nada o desperdício de água
Informação consta em levantamento elaborado pelo Instituto Trata Brasil. Há capitais que perdem mais de 70% da água tratada para consumo.
Informação consta em levantamento elaborado pelo Instituto Trata Brasil. Há capitais que perdem mais de 70% da água tratada para consumo.
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) informou em nota que precisaria conhecer a origem das informações que deram base à abertura do inquérito pelo Ministério Público Estadual (MPE) para se manifestar a respeito e afirmou que "o índice de perdas físicas (vazamentos) da empresa é de 20,3%".
De cada 100 litros de água produzidos pela Compesa, cerca de 25 são desperdiçados em vazamentos. A situação, inimaginável numa das regiões com pior balanço hídrico do país, se repete a cada dia, em rompimentos das velhas tubulações que atrapalham a rotina de moradores da Região Metropolitana do Recife. Ontem, rompimentos nos bairros de Boa Viagem, Estância e Afogados lembraram o quão frágil é a nossa estrutura de abastecimento, da qual 40% das tubulações precisam ser completamente substituídas.
A companhia de saneamento do Estado de São Paulo, Sabesp, informou nesta terça-feira ter fechado acordo com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) para estimular o uso racional de água.
O envelhecimento da tubulação da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) atinge metade da rede de distribuição de água na região central da capital paulista, onde vivem cerca de 3,5 milhões de habitantes. Levantamento feito pela empresa revela que 51% do sistema de abastecimento que atende bairros como Perdizes (oeste), Moema (sul), Tatuapé (leste) e Sé (centro) tem mais de 30 anos de uso, o que aumenta os casos de vazamento - o maior vilão do desperdício na própria Sabesp.