saneamento basico

8 de maio de 2014

O presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, afirmou que o sistema de bandeiras tarifárias, cuja implantação foi adiada para 2015, “está fazendo falta” e que, se fosse hoje, a decisão de postergar seu uso não teria sido tomada.
Ela sugeriu que os investimentos necessários não foram feitos. “Qualquer tentativa de repartir responsabilidade com o governo federal pela (falta de) água em São Paulo é má-fé.”
Representantes do setor elétrico pressionam o governo a adotar uma “agenda positiva” focada na segurança de suprimento e de energia a preços competitivos.
O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, disse nesta quinta-feira (8) que é sua “obrigação” propor ao governo medidas para redução do consumo de energia no país, caso os levantamentos feitos pelo órgão apontem que o sistema não tem condições de atender à demanda do país devido à queda no nível dos reservatórios das hidrelétricas. De acordo com ele, porém, isso ainda não aconteceu.
Brasília – Depois da publicação de um relatório de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que apontou atrasos em obras de fornecimento de eletricidade nas cidades-sede da Copa do Mundo, o Ministério de Minas e Energia (MME) divulgou nota, na tarde desta quarta-feira, afirmando que o atendimento nos estádios da competição está garantido.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e do Senai-SP, Paulo Skaf, voltou a criticar a falta de investimentos do governo de São Paulo para ampliar as reservas e a captação de água.
Está previsto para o Ceará a construção de 5.780 cisternas pré-montadas até junho de 2014. Deste total, já estão prontas 5.380. Cerca de 83 mil pessoas serão beneficiadas. Ano passado, foram construídas 9.565, e instaladas em 9 municípios. A expectativa é de que mais 16 cidades sejam beneficiadas.
Durante a gestão Geraldo Alckmin (PSDB), por meio da Sabesp, foram anunciados investimentos de R$ 2,1 bilhões, feitos desde 2007, no programa Onda Limpa. Mesmo com a construição de mais de mil quilômetros de redes coletoras de esgoto, a qualidade das praias do litoral não melhor porque, segundo o relatório da Cetesb, existem dois graves problemas na costa paulista.
O Ministério Público Estadual (MPE) pode acionar a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) por não ter feito um plano de contingência para reduzir os efeitos da estiagem prolongada sobre o Sistema Cantareira, como exigia em 2004 o documento de outorga para o uso das águas das bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ).
Apesar do investimento de US$ 2 bilhões previsto entre 2009 e 2016 na atual fase do projeto de despoluição, o Rio Tietê não registrou melhora na qualidade das águas em 2013, conforme o relatório da Cetesb.