saneamento basico

3 de julho de 2014

A estiagem fora de época no estado de São Paulo desencadeou em uma queda considerável na vazão dos rios. A esperada chuva de verão não veio na proporção suficiente para abastecer os mananciais para a chegada do inverno, quando a estiagem realmente começa. Com níveis baixos nos rios, o desafio agora é manter o abastecimento até a chegada do próximo período chuvoso.
O comitê anticrise que monitora o Sistema Cantareira rejeitou, pela segunda vez, o plano de contingência apresentado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) para operar o manancial pelos próximos cinco meses. Ao mesmo tempo, os órgãos reguladores decidiram reduzir em 8,4% a vazão máxima que a empresa pode retirar das represas para abastecer, hoje, cerca de 7,3 milhões de habitantes da Grande São Paulo.
Mesmo privilegiado por possuir pouco mais dos 10% da água doce encontrada no planeta, o Brasil enfrentará desafios para assegurar o abastecimento contínuo do insumo ao longo dos próximos anos. Grande parte das reservas disponíveis de água está concentrada na Bacia Amazônia, enquanto em regiões metropolitanas do Sudeste e Nordeste, como São Paulo e Rio de Janeiro, algumas áreas apresentam escassez. Nesse contexto, ganha relevância a gestão das redes e a redução das perdas.
BRASÍLIA – A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um índice de reajuste tarifário (IRT) de 9,06% para Eletropaulo em 2014. A distribuidora havia pleiteado um índice de 16,69% ao órgão regulador. A decisão da diretoria conduzirá ao aumento médio no preço da energia para consumidores finais de 18,66%. As novas tarifas passarão a valer a partir de amanhã, data definida em contrato.
Visando auxiliar ainda que de forma indireta estas famílias é que se requer às concessionárias de energia elétrica e de água e esgoto para que avaliem a possibilidade de conceder desconto nos mesmos moldes daquele concedido pela Sanepar no vizinho estado do Paraná
Os deputados criticaram duramente a Casan na sessão da tarde desta terça-feira (1º). “Presidente da Casan, deputado Galina, apelamos para que a empresa inicie as obras em Canoinhas, sabemos que o Litoral recebe verbas vultuosas da Casan, enquanto não temos nenhum metro de saneamento”, declarou Antonio Aguiar (PMDB). Segundo o deputado, que protestou veementemente na tribuna, a Casan celebrou contrato com a prefeitura há dois anos e, desde então, a municipalidade banca sua parte no acordo mensalmente.