saneamento basico

Avaliação de alternativas de tratamento para o chorume do aterro oeste de Brasilia/DF

CAESB – NOTA TÉCNICA N° 04/2018 (GEDOC 23462/2018)

Trata a presente Nota Técnica de uma avaliação das alternativas tecnológicas para o tratamento de chorumes produzido pelo Aterro Sanitário Oeste, operado pelo SLU, em Brasília-DF, conforme solicitado pelo SLU CAESB através do Ofício 101 5/2017-DIGER/SLU, de 1 8/10/2017.

O tratamento de lixiviados de aterros é hoje considerado um desafio para profissionais de saneamento. Essas dificuldades talvez se devam ao fato de ser um problema relativamente novo para a engenharia sanitária nacional. O problema é novo por que antes da década de 1970, quando começou a implantação de aterros com impermeabilização de base, o chorume praticamente não existia. Ou melhor, existia sim, mas como um problema de contaminação de subsolo e de águas subterrâneas, um líquido que infiltrava por toda a extensão da base dos aterros e lixões.

Não sendo coletado e conduzido a um único ponto de saída, não fazia sentido pensar num tratamento. Os estudos sobre a composição dos lixiviados iniciaram no início da década de 1970 (FLECK, 2003) e os primeiros estudos sobre sua tratabilidade datam da segunda metade da mesma década (LIMA, 1988). Os estudos mais recentes foram desenvolvidos no âmbito de uma rede de pesquisas dentro do edital 5 do Programa de Pesquisas em Saneamento Básico (Prosab), cujos resultados estão sintetizados numa publicação de 2009 intitulada “Resíduos Sólidos – Estudos de Caracterização e Tratabilidade de Lixiviados de Aterros Sanitários para as Condições Brasileiras” – Síntese dos Estudos do Prosab.

A maioria das pesquisas estudou a viabilidade do tratamento combinado do lixiviado em estações de tratamento de esgotos sanitários domésticos, cujos benefícios económicos e ambientais seriam maximizados. Alguns estudos mostram que é inviável do ponto de vista económico e técnico o tratamento dos lixiviados em estações próprias do aterro de forma a atender aos requisitos legais, segundo a Resolução Conama 357/05, haja vista que as concentrações dos lixiviados são muito elevadas para diversos parâmetros e mesmo considerando eficiências de tratamento superiores a 95 % para remoções de matéria orgânica, os efluentes tratados ainda extrapolariam os limites máximos para lançamento de efluentes em cursos d’água.

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