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Biodigestores Gestão Resíduos Brasil

A influência dos biodigestores na gestão de resíduos orgânicos urbanos no Brasil

Biodigestores Gestão Resíduos Brasil

Resumo:

Primeiramente a gestão de resíduos orgânicos urbanos no Brasil enfrenta desafios significativos devido ao descarte inadequado e à alta emissão de gases de efeito estufa (GEE), como o metano.

Este trabalho investiga o papel dos biodigestores como tecnologia sustentável para mitigar esses impactos, alinhando-se às diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

Por meio de revisão bibliográfica e análise de estudos de caso nacionais e internacionais, foi possível identificar o potencial dos biodigestores na transformação de resíduos orgânicos em biogás e biofertilizantes, promovendo benefícios ambientais, econômicos e sociais.

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O estudo destaca que, embora haja barreiras financeiras e culturais para sua implementação em larga escala, os biodigestores representam uma solução viável para reduzir emissões de GEE, gerar energia renovável e fomentar a economia circular. Assim, sua adoção ampla exige políticas públicas robustas, subsídios e programas de educação ambiental.

Biodigestores Gestão Resíduos Brasil

Em suma as emissões de gases de efeito estufa (GEE) têm aumentado criticamente, impactando diretamente as mudanças climáticas globais. As atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis e o descarte inadequado de resíduos, contribuem significativamente para esse cenário. Mas dentre os GEE, o metano (CH₄) é cerca de 20 vezes mais potente que o dióxido de carbono (CO₂), o que torna seu controle ainda mais urgente.

Portanto no Brasil, aproximadamente 50% dos resíduos sólidos urbanos (RSU) gerados em 2023 foram de origem orgânica, de acordo com a ABRELPE (2023), destacando a necessidade de soluções para a destinação adequada desse material. Esse aumento reflete a necessidade urgente de reduzir drasticamente as emissões para limitar o aquecimento a 1,5°C, como recomendado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e a Organização Meteorológica Mundial (Boehm; Schumer, 2023).

Autora: Júlia Duarte.

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