Este é um estudo da contaminação da água superficial e subterrânea de um lixão desativado, com foco em Arroio Dourado. Em Foz do Iguaçu no Paraná, famílias vivem sobre a área do Lixão Arroio Dourado que foi desativado.
Sendo assim, a água consumida vem de um poço artesiano e de poços cacimba. Dessa forma, a área é margeada pelo Arroio Dourado, afluente de um dos mananciais da cidade. Neste estudo avaliou-se a qualidade da água do Arroio Dourado e subterrânea consumida pelas famílias. As coletas foram feitas em época seca.
Estudo da contaminação da água superficial e subterrânea de um lixão desativado
Estudou-se compostos inorgânicos in situ, íons e cátions, agrotóxicos e compostos orgânicos. De acordo com o levantamento, foram detectado os compostos: Acetato de éter monobutílico de dietilenoglicol, DEET(N,N-dietil-meta-toluamida),2,2,4-Trimetil-1,3-pentanodiol diisobutirato, Cafeína, 3-Metilbutil hexadecanoato, Acetil tributil citrato e Ácido Octadecanoico 3-metilbutil ester nas amostras de água. Entretanto, não foram detectados os agrotóxicos pesquisados.
Os pontos a jusante do lixão e nos poços cacimba são os que apresentaram maior contaminação. Portanto, vários compostos encontrados não estão descritos na legislação brasileira, demonstram sua fragilidade.
Autores: Silvia Sonia da Silva, Fernanda Rubio, Kleber Gomes Ramirez, Lizandra Martins Soares, Jiam Pires Frigo, Priscila Ferri Coldebella, Caroline Da Costa Silva Goncalves, Marcela Boroski.