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Metodologia de Trabalho da Central de Controle de Perdas Comerciais

Introdução

Um dos maiores problemas enfrentados pelas Companhias de Saneamento do país é com relação ao desperdício de água. Atualmente a média nacional deste índice chega a níveis muito alto, estando já incluso as perdas físicas e não físicas. Desta forma, as empresas deixam de medir grande parte da água que ela capta dos mananciais, o que, se transformado em receita, tornariam-nas mais aptas a investirem em melhorias do processo, tornando-as mais eficientes.

Sabendo desta realidade, a Companhia Municipal de Saneamento de Novo Hamburgo (COMUSA) implantou um programa de combate às perdas de forma a identificar as causas geradoras deste índice assim como elaborar uma metodologia de trabalho para que o combate à mesma se tornasse permanente.

Desta forma, foram criadas duas subcomissões internas de trabalho, uma Operacional e a outra Comercial, com o intuito de, cada uma, analisar e criar, respectivamente, uma sistemática de trabalho de forma que fosse reduzido o parâmetro Volume Disponibilizado ( Vd ) e aumentado o Volume Utilizado ( Vu ). 2)

Objetivo

O objetivo da Sub-comissão Comercial foi gerar uma sistemática de trabalho, aperfeiçoando os seus procedimentos comerciais e o controle sobre o seu parque de medidores, com o intuito de aumentar o parâmetro Volume utilizado, reduzindo por consequência o índice de perdas.

Metodologia

A metodologia de combate às perdas comercias baseou os seus trabalhos no método MASPP ( Método de Análise e Solução de Problemas de Perdas) sendo caracterizado por quatro grandes fases, que são a fase do Planejamento, a da Execução, a da Análise dos Resultados e das Ações Corretivas . Desta forma a primeira etapa do processo foi o levantamento das possíveis causas que estariam afetando o parâmetro Volume Utilizado ( Vu ) através de trocas de idéia (Brainstorming) e elaboração de um diagrama de causa – efeito ( Ishikawa ). Destes documentos, foi montado um fluxograma contemplando todos os procedimentos e análises mais relevantes de forma a corrigir as irregularidades. A segunda parte caracterizou-se com relação às ações corretivas de campo necessárias conforme a análise anterior. A terceira e quarta parte caracteriza-se pela análise dos resultados assim como efetuar as correções necessárias do processo de forma a torná-lo mais eficiente.

Introdução

Autores:

TERESINHA TOSI
[email protected]
Gerente Comercial da COMUSA, Bacharel em Geografia formada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

JOÃO RICARDO LETURIONDO PUREZA
[email protected]
Responsável pelo setor de micromedição da Companhia, Eng° Civil formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul ( UFRGS ).

MARCELO SIDINEI LOURENÇO
[email protected]
Analista de consumo , cursando o 5° semestre de Química na Universidade Luterana do Brasil.

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