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Avaliação do tratamento de chorume do aterro sanitário de lajeado, utilizando sistema físico-químico e osmose reversa

  • Acervo Técnico, Resíduos Sólidos
  • julho 30, 2020

Resumo

O presente texto apresenta um estudo técnico de avaliação da eficiência do processo de tratamento do chorume do aterro sanitário do Município de Lajeado. O sistema de tratamento avaliado foi otimizado no ano de 2017, e contempla as etapas de: remoção de amônia, aeração, floculação, decantação, filtração com areia e osmose reversa, tratado em bateladas de 20m³, totalizando uma vazão de percolado de 40 a 80m³/dia, dependendo das condições climáticas. As amostras do chorume foram coletadas na entrada do tanque de equalização e no ponto de lançamento, após o tratamento e analisadas quimicamente por laboratório credenciado junto à Fepam. Foram avaliados teores de DBO5, DQO, oxigênio dissolvido, nitrogênio, fósforo, nitrogênio amoniacal, metais e coliformes. Os resultados demonstram altas taxas de eficiência de remoção de DBO e DQO, possibilitando, com as condições operacionais impostas, alcançar valores médios acima de 90%, atendendo aos padrões estabelecidos pela Resolução CONAMA 357/05 quanto a eficiência de remoção de carga orgânica do efluente tratado. A configuração do tratamento físico-químico, com uso de filtração com osmose reversa apresentou-se vantajosa na remoção de matéria orgânica, metais, coliformes de lixiviado de aterro sanitário, atende à legislação ambiental brasileira, fato que justifica mantimento do tratamento, apenas com ajustes no que tange ao parâmetro de nitrogênio amoniacal.

 

LEIA TAMBÉM:  A AST Ambiente possui soluções para o tratamento do chorume

 

Introdução

A geração de resíduos relaciona-se aos hábitos das pessoas, estando a geração, e a caracterização dos resíduos sólidos relacionados com o desenvolvimento econômico de um pais. Em contextos mais abastados e em cidade maiores são identificados maiores taxa de consumo, e portanto elevada geração, e o contrário também é verdadeiro, contextos mais pobres produzem menos resíduos. (CAMPOS, 2012).

No contexto brasileiro, os aterros sanitários são o destino ambientalmente viável dos rejeitos e resíduos sólidos gerados pela sociedade consumista em que vivemos (PORTELLA, 2014). Tal tecnologia continua sendo adotada em virtude de sua relativa simplicidade de operação e relativo baixo custo de implantação quando comparado a outras alternativas. No entanto, uma grande preocupação é a carência de áreas para dispor os resíduos, principalmente nos grandes centros urbanos. Além disto, a eliminação de resíduos em aterros acarreta em inúmeros impactos adversos. Nos aterros sanitários, o principal impacto se dá pela geração de chorume que é o efluente líquido gerado da decomposição do material putrescível presente no lixo, produzido pela decomposição química e microbiológica dos resíduos sólidos depositados em um aterro (SÁ, 2012). A composição deste efluente apresenta grande alterabilidade, sendo esta variação dependente da natureza dos resíduos depositados, da forma de disposição, manejo e da idade do aterro, e influenciada por fatores climáticos. Sendo considerado uma matriz de alta complexidade, o chorume é composto por quatro frações principais: matéria orgânica dissolvida, compostos orgânicos xenobióticos, macrocomponentes inorgânicos e metais potencialmente tóxicos (MORAIS, 2003).

As características do chorume são afetados também pela idade do aterro. Um aterro jovem está na chamada fase ácida, e possuí concentrações de DQO (demanda química de oxigênio), DBO (demanda bioquímica de oxigênio) e COT (carbono orgânico total) muito altas. A segunda fase ocorre entre o primeiro e o quarto ano e é chamada de metanogênica, nesta fase são produzidas maiores concentrações de gás metano e o pH vai aumentando a medida que ocorre a redução da concentração de carbono orgânico. Ocorre aumento nos níveis de nitrogênio, redução da complexação dos metais presentes e consequentemente aumento da recalcitrância do chorume (De Souza, 2015).

Para reduzir o impacto ambiental causado pelo lançamento do lixiviado em corpos hídricos, são necessários mecanismos de tratamento eficazes para a remoção dos agentes contaminantes. Devido à complexidade do chorume, várias iniciativas são tomadas na tentativa de tratá-lo, uma vez que este líquido é extremamente danoso para o ambiente. Dentre os processos adotados, pode-se citar a separação química, filtros biológicos, adsorção por carvão ativado, lodos ativados, evaporação de chorume, entre outros (TARTARI, 2003).

Vários fatores influem na escolha do tipo de processo de tratamento de chorume a ser empregado. Esta decisão requer um estudo minucioso de viabilidade técnica e econômica. As alternativas para tratamento do chorume incluem processos biológicos aeróbios e anaeróbios e métodos físicos e químicos, e recirculação do chorume no próprio aterro em que ele é gerado, como forma parcial de tratamento e posteriormente, a aspersão do chorume sobre o solo como forma de disposição final (CALDAS 2015).

Este estudo avaliou a eficiência do tratamento deste efluente, o qual foi implementado no Aterro Sanitário Municipal de Lajeado em Setembro de 2017, utilizando processos físico-químicos complexos e uso de membrana de osmose reversa como pós-tratamento. Este projeto objetiva a explanar a melhora da eficiência do processo de tratamento do chorume do referido aterro, cuja operação atual atende a legislação no que se refere aos parâmetros exigidos para descarte dos efluentes gerados.

Autores: Gabriela Roehrs; Luis André Benoit; Renan Augusto Mallmann e Antônio Carlos Mallmann.

baixe-aqui

Conheça as Soluções da AST Ambiente para o tratamento de chorume:

 

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