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Prefeituras tem até o dia 16 para enviar dados sobre manejo e drenagem

Prefeitura de toda a região e do país terão até o dia 16 deste mês para enviarem dados sobre drenagem e manejo de águas pluviais urbanas referente ao ano de 2015. A informação é do Ministério das Cidades, que por meio da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA), lançou em outubro a primeira coleta desses dados e estará inserido no Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (Snis).

De acordo com a assessoria de imprensa do ministério, o programa de coleta de dados de Águas Pluviais é totalmente novo, diferente dos programas utilizados para os módulos de Água e Esgotos ou Resíduos Sólidos do SNIS.

Por isso, o acesso ao sistema se dá por um caminho diferente: “a equipe do SNIS enviou para cada Prefeitura um e-mail com o link de acesso, juntamente com o ofício de lançamento da coleta de dados de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas. Caso sua Prefeitura não tenha recebido o link, entre em contato com a equipe de Águas Pluviais do SNIS”, informa

Os formulários precisam ser preenchidos e enviados.

Esta é a primeira etapa do sistema. Depois do prazo de entrega, consta no cronograma que a versão preliminar será enviada a cada município no dia 27 de fevereiro de 2017, depois, as prefeituras terão até o dia 10 de março para se manifestarem a respeito e fazer correções e, somente no dia 01 de junho do ano que vem o relatório completo será divulgado.

Não é primeiro
Esta não é a primeira coleta de dados realizada pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, há ainda os módulos de Água e Esgotos e Resíduos Sólidos.

No último resultado divulgado, com ano referente 2014,o desperdício de água em Catanduva chegou a 3.383 bilhões de litros. Isso porque dos 12.986,23 bilhões de litros produzidos, apenas 9.603,99 bi foram faturados na cidade. Apesar de significativa, a quantidade é menor do que a registrada no ano anterior. Na época, cinco bilhões de litros de água foram perdidos em Catanduva.

Com o volume de água desperdiçada em 2014, seria possível abastecer quase quatro cidades da região, entre elas Pindorama, com faturamento de 815 milhões de litros de água, Santa Adélia com o faturamento de 989 milhões de litros de água, Cajobi com 697 milhões de litros de água, além de Tabapuã que faturou 955 milhões de litros de água em 2014.

O estudo aponta que 25% do que é distribuído para as casas dos catanduvenses, são perdidos. No ano anterior, 2013, 38% do que era distribuído havia sido perdido.

Consumo em 2014
O consumo per capita (por pessoa) em 2014 foi 59,2% maior do que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em Catanduva. Isso porque o preconizado é de 140 litros de água para cada pessoa. O consumo de cada habitante chegou a 223,83 litros.

O volume é ainda maior do que o registrado no ano anterior que foi de 194 litros. A média nacional é de 180 litros de água por dia para cada morador.

Desperdício até mesmo em época de racionamento
Vale lembrar que em 2014 o estado de São Paulo enfrentou um racionamento de água, por conta da seca e escassez de chuvas. Os reservatórios estavam com os níveis baixos.

Entre os bairros mais críticos da época estavam o Jardim Imperial, Pedro Monteleone, Pedro Nechar, Loteamento Miguel Elias, Parque Glória VI, Parque Flamingo, Conjunto Habitacional Gabriel Hernandez, Distrito Industrial Antonio Záccaro, Parque Ipiranga, Distrito Industrial Antonio Boso, Conjunto Habitacional Ângelo Gaviolli e Conjunto Polo Comercial e Industrial Giordano Mestrineli.

Todos esses bairros possuem poços que retiravam água do aquífero Bauru, o menos profundo, que até hoje tem como principal fonte de recarga a água da chuva. No período de seca, inevitavelmente o aquífero tende a baixar o nível.

Fonte: O Regional

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