Coleta Esgoto Bacia Pinheiros
Em 2022, 107,9 mil pessoas moravam em residências sem coleta de esgoto na região da Bacia do Rio Pinheiros, em São Paulo. Em relação à água tratada, 19,8 mil pessoas ainda não tinham acesso.
As informações foram divulgadas na segunda-feira (16) na pesquisa “Benefícios Econômicos da Expansão do Saneamento na Bacia do Rio Pinheiros”, feita pelo Trata Brasil.
A falta de saneamento adequado é responsável por uma série de doenças. No ano de 2019, a região registrou 78,1 mil casos de pessoas afastadas de suas atividades devido a doenças de veiculação hídrica.
A Bacia do Rio Pinheiros passa pelos municípios de Taboão da Serra e Embu das Artes, além da capital paulista. O rio é um dos principais afluentes do rio Tietê e faz parte da Bacia do Alto Tietê.
Coleta Esgoto Bacia Pinheiros
O saneamento na região passou por um avanço entre os anos de 2000 e 2022. Neste período, 589 mil pessoas passaram a ter acesso a água tratada e 840 mil pessoas passaram a ter acesso à coleta de esgoto.
De acordo com as informações do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), 99,4% da população da Bacia do Rio Pinheiros era atendida com abastecimento de água e 96,7% era atendida com coleta de esgoto em suas residências em 2022.
Então entre 2000 e 2022, a rede de distribuição de água da Bacia do Rio Pinheiros passou de 4,6 mil km para 6,7 mil km. Já a coleta de esgoto passou de 3,5 mil para 5,2 mil km.
Portanto durante este período, verificou-se que houve redução de 3,7% ao ano no número de internações por doenças de veiculação hídrica e respiratórias na população residente na Bacia do Rio Pinheiros. Houve redução das internações na rede hospitalar do SUS.
Fonte: CNN.