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Maceió é a primeira capital do Nordeste a usar oxigênio no tratamento de chorume

Maceió é a primeira capital do Nordeste a usar oxigênio no tratamento de chorume

Nova tecnologia, capaz de aumentar a eficiência na remoção da matéria orgânica do líquido, passou a funcionar esta semana na capital.

Pioneira no Nordeste, Maceió agora conta com uma tecnologia revolucionária.

A Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) do Aterro Sanitário da capital possui uma usina de oxigênio, permitindo a disponibilização contínua de oxigênio de alta pureza para os processos biológicos, elevando de forma significativa a eficiência na remoção de matéria orgânica e prejudicando a dependência de fornecedores externos.

O sistema, que está em fase de implementação, injeta oxigênio no chorume, contribuindo para a redução de odores e o tratamento acelerado do efluente. Durante uma semana, técnicos da Autarquia Municipal de Limpeza Urbana (Alurb) acompanharam de perto a iniciativa que fortalece o controle e previne impactos ambientais no tratamento dos resíduos.

Larissa Macário, estagiária da Alurb e estudante de doutorado em engenharia química, fala sobre as vistorias realizadas e o saldo positivo delas.

“Avaliamos desde as condições estruturais das lagoas de acumulação até o andamento das obras e a eficiência dos processos implantados, identificando eventuais necessidades de ajustes e orientando a adoção de melhorias contínuas. O Aterro Sanitário de Maceió é destaque nas atividades operacionais e na garantia do cumprimento das normas ambientais vigentes”, afirmou.

O coordenador de tratamento e destino final de resíduos, João Cesar, diz que essa iniciativa é de suma importância para o aterro sanitário devido à sua eficiência.

“A usina contribui para que as bactérias consumam de forma acelerada a matéria orgânica presente no chorume. Isso reduz odores e amplia a capacidade de tratamento deste efluente. É uma tecnologia que chega para somar ainda mais com o tratamento dos resíduos que realizamos”, contornou.

A Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) do Aterro Sanitário da capital é referência nacional como uma das primeiras a transformar o líquido escuro em água de reuso. Com a técnica, 120 milhões de litros de água potável são poupados por dia em serviços de manutenção dentro do próprio aterro e na segurança de praças e canteiros por toda Maceió.

Fonte: Prefeitura de Maceió


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