O que impede o reúso de água no Brasil?
No final de agosto, a Sabesp anunciou uma medida temporária de redução da pressão da água em toda a Região Metropolitana, das 21h às 5h.
No final de agosto, a Sabesp anunciou uma medida temporária de redução da pressão da água em toda a Região Metropolitana, das 21h às 5h.
A baixa conjura fantasmas da crise hídrica que assombrou a região na década passada, a pior da história da Cantareira.
A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) declarou situação crítica de escassez hídrica nos rios Juruá, Purus e seus afluentes, além do rio Acre e do rio Iaco.
Nesta semana, Belo Horizonte completou mais de 140 dias sem chuva. O volume do sistema Paraopeba, um dos dois responsáveis pelo abastecimento de água na região metropolitana, registrou o menor nível dos últimos cinco anos. No entanto, segundo a Copasa, o nível ainda não é crítico.
A decisão foi tomada na sexta-feira (06) durante reunião emergencial do Fórum Paranaense de Comitês de Bacias Hidrográficas.
Especialistas alertam para os riscos de estiagem e queda na quantidade de chuvas, cenário que remete à crise hídrica enfrentada em 2014.
O Rio Negro, em Manaus, baixou mais de um metro agora no fim de junho. O Rio Solimões já começou a dificultar a vida daqueles que trabalham no porto da cidade.
No último ano hidrológico, entre agosto de 2020 e setembro deste ano, as chuvas registradas no País apontavam para uma escassez histórica: a maior estiagem em 91 anos.
A expectativa de uma forte estiagem em 2021, gera a necessidade de ações concretas para o enfrentamento das mudanças climáticas.
A estiagem revelou uma tragédia ambiental em Porto Alegre. Com a chuva abaixo da média nas bacias que alimentam o lago da Capital, o nível do Guaíba baixou muito.