Cantareira tem menor nível para setembro em dez anos, e Sabesp amplia redução de pressão
A baixa conjura fantasmas da crise hídrica que assombrou a região na década passada, a pior da história da Cantareira.
A baixa conjura fantasmas da crise hídrica que assombrou a região na década passada, a pior da história da Cantareira.
Alagoas registrou abrandamento da seca entre os meses de maio e junho deste ano. É o que aponta a última atualização do Monitor da Secas, divulgado na segunda-feira (21) pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).
O rio Xingu abriga uma das maiores usinas do país, a hidrelétrica de Belo Monte — que representa 11% da capacidade de geração do sistema interligado nacional.
A AyA, empresa estatal de abastecimento de água da Costa Rica, planeja construir lagos artificiais para aliviar a seca e garantir o fornecimento de água, de acordo com as autoridades.
O cenário de catástrofe ambiental descrito na reportagem é ainda pior se levarmos em conta a precariedade do saneamento básico.
Nesta semana, Belo Horizonte completou mais de 140 dias sem chuva. O volume do sistema Paraopeba, um dos dois responsáveis pelo abastecimento de água na região metropolitana, registrou o menor nível dos últimos cinco anos. No entanto, segundo a Copasa, o nível ainda não é crítico.
Especialistas alertam para os riscos de estiagem e queda na quantidade de chuvas, cenário que remete à crise hídrica enfrentada em 2014.
A intensidade da seca grave também permaneceu constante, abrangendo 18% do território rondoniense.
A seca tem causados prejuízos em praticamente todo o estado de Sergipe, segundo o mapa do Monitor de Secas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).
No Paraná, entre setembro e outubro, a área com seca se manteve estável no patamar de 98% do estado.