Mortandade Peixes Rio Paraopeba
Primeiramente a morte de cerca de 6 mil peixes registrada em setembro no Rio Paraopeba teve como principal causa a presença de amônia nas águas, associada à redução dos níveis de oxigênio.
É o que aponta o laudo técnico divulgado na quarta-feira (15/10) pelo Comitê da Bacia do Rio Paraopeba (CBH).
Portanto o documento revela que a contaminação gerou um impacto agudo no ecossistema aquático entre o encontro do Rio Betim e o Paraopeba, mas até o município de Esmeraldas/MG, atingindo até espécies conhecidas por sua resistência à poluição, como cascudos, surubins e pacamãs.
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Contudo os peixes analisados apresentavam hemorragias nas brânquias e lesões internas, indícios de intoxicação aguda. Segundo o levantamento, os compostos tóxicos — especialmente amônia e derivados nitrogenados — teriam sido despejados nas águas na altura do Distrito Industrial de Juatuba.
Então o presidente do Comitê da Bacia, Heleno Maia. Informou que a próxima etapa será a coleta de sedimentos em empresas do distrito. Para identificar quais utilizam amônia nos processos produtivos e verificar possíveis falhas no tratamento de efluentes.
“A prioridade é descobrir os responsáveis pela contaminação e responsabilizá-los. Estamos tomando todas as medidas para evitar novos episódios e proteger o meio ambiente da região”, afirmou.
Mortandade Peixes Rio Paraopeba
Em suma o laudo foi encaminhado na quinta-feira (16/10) ao Ministério Público.
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Portanto além do CBH, a mortandade de peixes é investigada também por órgãos ambientais como o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), o Instituto Estadual de Florestas (IEF) e a Secretaria de Meio Ambiente.
Fonte: OT.